Na Universidade do Vale do Itajaí(UNIVALI), o Laboratório de Educação Ambiental(LEA) desenvolve desde 2010 o projeto "Restauração da Biodiversidade: Análise do processo de recuperação de uma área no Morro da Cruz, Itajaí/ SC." com intuito de contribuir com a inserção da pesquisa sobre a biodiversidade no âmbito da UNIVALI em ações contínuas e formadoras que envolvam ‘pesquisa-ensino-extensão-gestão’ de forma integrada e sistêmica dentro de sua responsabilidade socioambiental; o projeto também busca desenvolver metodologias e atividades de Educação do Corpo e Educação Ambiental sobre recuperação de áreas degradadas, conservação da biodiversidade e percepção de risco ambiental direcionadas às comunidades universitária e do entorno do Morro da Cruz. Embora esse projeto, inicialmente financiado pela FAPESC, já tenha se encerrado, houve como resultado a estruturação de um Sistema de Interpretação Ambiental dentro do Campus I da UNIVALI, cujas atividades estão sendo mantidas via Projeto de Extensão – Artigo 170. As Trilhas Perceptivas e os Espaços e Estruturas Educadoras que compõem o Sistema de Interpretação Ambiental do Morro da Cruz, não visam apenas à transmissão de conhecimentos científicos, mas sim oportunizar atividades que venham revelar significados e características do ambiente de forma criativa e sensível, permitindo que espaços naturais se tornem espaços educadores, possibilitando novas formas de aprendizagem.
A ECOPEF realizou no ano de 2013 o projeto: “Restauração e Conservação dos cursos d`água da Bacia Hidrográfica do Lajeado Cruzeiro” o qual contou com o apoio e anuência do Governo do Estado de Santa Catarina e FATMA através de recursos provenientes da câmara técnica de compensação ambiental. Teve ainda como parceiros a AVIPE - Associação dos Vizinhos do Parque, e o Consórcio Itá, através do Horto Botânico. O principal objetivo foi promover a conservação dos cursos d\'água que drenam para área do Parque Estadual Fritz Plaumann e servem de sustento a diferentes espécies da fauna e flora local, além de adequar as propriedades rurais à legislação ambiental. O projeto contemplou 6 propriedades rurais lindeiras a estes cursos d`água, protegendo aproximadamente 35.000m² de áreas de preservação permanente, utilizando de técnicas "Imitando a Natureza" para restaurar as APPs nos mais de 3.400m lineares de cerca instaladas. Saiba mais sobre o Projeto
O projeto “Saboreando saberes: horta na escola” realizado pela Epagri e Escola de Educação Básica Ouro Verde do município de Guaraciaba visa apresentar aos alunos novas perspectivas que melhorem a qualidade de vida da família a partir da produção para auto-consumo, iniciando a prática na horta escolar e estendendo-se às hortas de suas casas. Aprender novas e tradicionais técnicas de cultivo configuram-se como o pilar desta proposta que visa também valorizar a profissão dos pais e o amor à terra. Como parte do projeto há a produção das mudas, o transplante e demais tratos culturais realizados pelos alunos no contra turno escolar e a produção, tanto de mudas quanto de hortaliças, é distribuída entre todos. Também complementa esta ação a separação de todos os resíduos produzidos na escola, onde os resíduos orgânicos, entendidos como fonte natural de nutrientes, são transformados em adubo e chorume nos decompositores de materiais orgânicos e distribuídos na horta e jardim. Produzir o próprio alimento saudável e orgânico permitiu aos estudantes, sobretudo aos mais jovens, o interesse em estender esta prática para suas casas. Da mesma forma, as crianças e adolescentes conscientizaram-se sobre a importância da qualidade dos alimentos que consumimos, percebendo que qualidade não precisa ser comprada, mas pode ser produzida com simplicidade, carinho e com a preocupação com a produção e consumo de alimentos “limpos”, que respeitem a dinâmica natural do ambiente. Para mais informações clique aqui
Em convênio com o Ministério do Meio Ambiente(MMA), desde 2007, o Laboratório de Educação Ambiental (LEA) da Universidade do Vale do Itajaí(UNIVALI) realiza o projeto "Sala Verde 'Observatório de Educação, Saúde, Cidadania e Justiça sócioambiental - Vale do Itajaí –SC' ”. No seu âmbito geral de atuação o Projeto da Sala Verde visa organizar e integrar ações educativas desenvolvidas pelos diferentes coletivos envolvidos no campo da Educação Ambiental na região do Vale do Itajaí, configurando-a como um Observatório de Educação, Cidadania e Justiça socioambiental. Entres as ações realizadas estão: Integração das linhas de ação das Instituições parceiras com o público-alvo e os diversos subprojetos de ação, mediante seminários, reuniões, oficinas de arte, ciência, saúde, cidadania e tecnologias de intervenção e construção de conhecimentos associadas a diagnósticos, saídas de campo, estudos do meio e intervenções socioambientais; Oficinas de Inclusão Digital; Oficinas e Seminários sobre o uso da literatura e materiais audiovisuais da SALA VERDE; Experimentos epistemológicos, a exemplo da Trilha da Vida: (Re)Descobrindo a Natureza com os Sentidos; Utilização do espaço da SALA VERDE como ambiente terapêutico, incorporando-o a outras práticas educativas; Oficinas e cursos de formação de professores em Educação Ambiental; Atividades de fomento a Economia Solidária como forma de promoção das dimensões da sustentabilidade; Sessões de vídeos e rodas de diálogos sobre temáticas definidas coletivamente nas vivencias, cursos, oficinas, dinâmica e experimentos educacionais.
A água é uma questão fundamental no mundo todo e ganha contornos especiais na região do Alto Uruguai Catarinense, especialmente devido a problemas da poluição decorrente da produção intensiva de animais e da precariedade do saneamento urbano. Visando ampliar a capacidade de gestão da água no âmbito do referido território, o Projeto Tecnologias Sociais para Gestão da Água (TSGA) preocupou em ampliar o processo de reflexão em torno desse recurso natural. Para tanto uma das primeiras atividades elaboradas foi a de, aproveitando a data alusiva ao dia mundial da água (22 de março), construir em conjunto com as demais entidades regionais: A Semana da Água do Alto Uruguai Catarinense. Até o momento três edições da Semana já foram realizadas (2008, 2009 e 2014), tendo sido assegurada o envolvimento das principais instituições regionais tais como é o caso do: Comitê de Bacias, entidades ambientalistas, fundações municipais de meio ambiente, rede de ensino público e privado, instituições de pesquisa, empresas privadas, entidades de classe, prefeituras municipais e os meios de comunicação. Os principais resultados deste evento realizado em rede são a ampliação dos espaços de colaboração entre as entidades regionais, qualificação da programação, abrangência e a diversidade do público abrangido.
Não importa quem somos o que fazemos e onde vivemos, a água é um elemento essencial para o nosso dia a dia e nós dependemos dela para viver e produzir. A água é um recurso finito, daí a importância da preservação e cuidado para com ela. Considerada um bem universal necessário para que haja vida. Não basta somente tê-la a disposição, é preciso que tenha qualidade suficiente para o uso humano, animal e vegetal, por isso nos preocupamos com o que ocorre em relação ao cuidado com a bacia hidrográfica ao qual pertence o Rio Tigre. Perguntamo-nos então, qual é a situação atual das águas do Rio Tigre? Sabemos que uma gota de água contaminada é capaz de contaminar 25 litros. O Rio Tigre apresenta uma vazão média de água, esta pode contaminar milhões de litros. Água contaminada é sinônimo de doenças. Foram realizadas duas análises das águas do Rio Tigre e diagnosticado elementos com valores alterados: Coliformes Totais, Escherichia Coli, Cor Aparente, Manganês e Ferro Total. Estes elementos se apresentaram com valores acima do tolerável para a água ser considerada de boa qualidade tanto para consumo humano como animal. Estamos desenvolvendo a pesquisa no Rio Tigre, desde 2012 e foram desenvolvidas as seguintes atividades: Dia 15 de outubro de 2012 uma coleta para análise em três pontos do rio, sendo eles a nascente, um ponto próximo a sede da comunidade e na foz no Rio Rancho Grande, no dia 13 de julho 2013 foi aplicado um questionário para levantar dados sobre o resgate histórico do Rio na comunidade, e no dia 14 de agosto 2013 foi aplicado um segundo questionário com os moradores das margens do Rio para saber quem utiliza, quanto utiliza e para qual finalidade utiliza a água do Rio. No dia 26 de agosto de 2014 realizamos um experimento para identificar da quantidade de gotas que um litro de água, isso foi feito com um conta-gotas, identificamos que é de aproximadamente 14.000 gotas de água, o que pode contaminar um total de 350.000 litros, este é uma quantidade considerável. No dia 02 de setembro de 2014 foi realizada uma segunda coleta para análise, sendo esta apenas na foz do Rio, também apresentou alteração em Coliformes Totais, Escherichia Coli, Cor Aparente, Manganês e Ferro Total. O Rio Tigre que é considerado um Rio pequeno, que tem sua foz no Rio Rancho Grande de proporcionalidade maior e este vai para o Rio Uruguai que é ainda maior. Assim sucessivamente as águas vão se contaminando. Os resultados das amostras apresentam higiene sanitária insatisfatórias, fora dos limites estabelecidos pelos padrões legais vigentes, portanto inaveitáveis para o consumo humano e animal.100% dos entrevistados acham importante cuidar da água deste Rio a fim de garantir os recursos hídricos para todos os atuais e futuros usuários. Essa afirmativa nos fortalece para continuarmos desenvolvendo ações que visam preservar, recuperar, e cuidar deste patrimônio que é de todos. Estas ações serão efetivadas com a parceria do Consórcio Lambari , CDA e Comitê do Rio Jacutinga e TSGA.