Instituições: Famai, Epagri, Univali, Gered/Itajaí, Secretarias Municipais de Educação, Turismo, Saúde e Agricultura, Associação Náutica de Itajaí, Câmara de Vereadores, Semasa, Porto, Cepesi. A Lei Municipal Nº 5.470, de 16/03/10, que instituiu a Política Municipal de Educação Ambiental de Itajaí (PMEA), prevê no seu artigo 8º o desenvolvimento do Programa Municipal de Educação Ambiental (ProMEA), sendo este um de seus instrumentos. No seu artigo 15, a referida lei instituiu o Grupo de Trabalho de Educação Ambiental, que tem entre suas atribuições coordenar, executar e acompanhar a PMEA e ainda coordenar a elaboração do ProMEA. Neste sentido, no ano de 2012 por iniciativa da Secretaria Municipal de Educação e da FAMAI, foi iniciado o processo para criação deste GT, que foi regulamentado pelo Dec. Municipal nº 10.147/13. No início, os encontros foram realizados para divulgar e estudar as políticas públicas para a Educação Ambiental, conhecer e sensibilizar os diferentes atores a serem envolvidos no projeto, conhecer algumas experiências exitosas e definir a composição e funcionamento do grupo. A partir de sua regulamentação, em reuniões mensais, as atividades desenvolvidas focaram a elaboração de uma proposta para o ProMEA, a divulgação de ações das instituições membro e de eventos relacionados a EA e ainda discussões sobre as políticas públicas e propostas de ações. Em fevereiro de 2014 foi realizada uma formação de 12 horas para grupo, o que deu início à elaboração coletiva de um documento base. Atualmente o GTEA trabalha na proposta de receber apoio de uma consultoria técnica para finalizar o documento base e realizar consultas públicas, culminando com a realização de um evento para validação do ProMEA.
A Incubadora Tecnológica de Cooperativas Populares Da Universidade Regional de Blumenau (ITCP/FURB) é um programa de extensão, criado em 1999, para implementar ações de geração de trabalho e renda na perspectiva da Economia Solidária.A ITCP/FURB atua com uma equipe interdisciplinar (docentes e discentes), visando socializar o conhecimento junto aos setores excluídos do mundo do trabalho. Este programa tem como objetivo fortalecer e ampliar a Economia Solidária em Blumenau e região permitindo aos trabalhadores de diversos segmentos produtivos, em situação de vulnerabilidade social, uma alternativa de trabalho e de geração de renda, dignos e solidários, mediante a incubação de 14 grupos, totalizando 284 pessoas atendidas diretamente. A realização de um curso de Capacitação em Economia Solidária e Cooperativismo define o início do processo de incubação, o qual é considerado um processo gradativo, composto por vários outros momentos, entre eles: diagnóstico, planejamento, monitoramento e avaliação. A metodologia está baseada em quatro momentos distintos mas que são integrados entre si, constituídos por: mobilização, capacitação, organização, gestão e sustentabilidade. A assessoria é formada por quatro áreas, que acontecem de acordo com a necessidade de cada grupo e que são: jurídica, econômica, psicossocial e tecnológica. A incubação é de extrema relevância, pois preconiza a geração de trabalho e renda, se constituindo numa importante ferramenta diante da crescente desigualdade social. Este processo garante à extensão universitária tanto a utilização dos conhecimentos acadêmicos como também permite à universidade, a partir dos desafios postos pela sociedade, rever sua postura epistemológica, metodológica e ético-política
A Terra Indígena Toldo Chimbangue, município de Chapecó, tem por objetivo primordial a garantia do desenvolvimento sustentável e de forma igualitária para as famílias da aldeia. A Epagri vem trabalhando, desde o Projeto Praprem/Microbacias2 e atualmente com o SC Rural, com o objetivo de contribuir no sentido de garantir as condições de produção de alimentos limpos para o consumo familiar e possível venda de excedentes, respeitando e preservando o ambiente, protegendo e recuperando áreas com plantio de árvores nativas e frutíferas. Em relação aos métodos propostos, por um lado o trabalho vem sendo realizado através de capacitações continuadas realizadas em grupos no Cetrec (Centro de Treinamento de Chapecó), visitas, excursões e reuniões na aldeia. Por outro lado, o trabalho acontece em parcerias com a escola Fennó, com a Unidade Sanitária e com o apoio central e imprescindível das lideranças indígenas. Como resultados alcançados, até o momento, foram realizados cursos pautados por uma relação dialógica que considera, em primeiro lugar, o conhecimento tradicional, visando contribuir com uma preparação quanto ao plantio e aos tratos culturais, principalmente no que se refere aos produtos para alimentação diária das famílias indígenas. Como resultado visível, já se percebe na aldeia, uma maior motivação para realização de atividades, preocupação em dar sequência às ações em suas casas, como organização/implantação de hortas caseiras, plantas medicinais e os cuidados com a água. O resultado maior que se pretende com estas ações é alcançar uma maior autonomia e segurança alimentar com a produção de alimentos seguros, respeitando a natureza. Autora: Maristela Moratelli.
No período de 2006 a 2008 foi desenvolvido o primeiro projeto de pesquisa que teve como tema “Ecologia e Conservação de Mamíferos de Médio e Grande Porte na REBIO Aguaí”. Este estudo visou conhecer a mastofauna da reserva e divulgar as primeiras informações para a ciência e opinião pública. O objetivo da pesquisa foi estimar a abundância e diversidade dos mamíferos de médio e grande porte, avaliar a abundância e diversidade das espécies entre diferentes UC e a analisar aspectos ecológicos relacionados à atividade circadiana e partilha de recursos. Para a obtenção dos dados, foram adotadas diferentes técnicas de amostragem, como o uso de armadilhas fotográficas e armadilhas de rastro. A partir desta pesquisa, foram obtidas diversas informações sobre os mamíferos presentes na UC, que geraram um banco de dados bastante útil para o conhecimento da área e para o futuro acompanhamento das populações de animais. Em 2012 foi criado a Expedição Aguaí, um plano de ação que surgiu da necessidade de preencher as lacunas do conhecimento sobre a diversidade de vida da reserva, com vistas a propor soluções para os problemas ambientais existentes na área protegida e apoiar o programa de pesquisa e monitoramento da gestão da Unidade de Conservação. Completando em 2014 sua terceira edição, os resultados das expedições trouxeram um importante acréscimo de dados para o programa de Pesquisa e Educação Ambiental da Reserva do Aguaí, apresentando novas ocorrências de espécies, animais ameaçados de extinção, espécies indicadoras da qualidade ambiental e espécies carentes de estudos taxonômicos/genéticos. Aguaí: Floresta Atlântica. Mosaico - Reserva Biológica do Aguaí. Documentário Memorias de São Pedro - Siderópolis -SC.
O Projeto Inventário Florístico-Florestal de Santa Catarina é uma iniciativa do governo estadual com objetivo de inventariar os remanescentes florestais do estado e gerar uma base de dados sólida para desenvolver a política florestal para Santa Catarina. O projeto abrange, além do inventário dos recursos florestais, o levantamento florístico das florestas catarinenses, isto é da diversidade de todas as plantas vasculares nelas existentes, além da integração dos dados de todos os herbários do estado. O Inventário Florístico-Florestal de Santa Catarina busca, além da revisão e elaboração da lista das espécies vegetais ameaçadas de extinção em sua área de abrangência, levantar uma série de elementos indispensáveis para o Zoneamento Ecológico-Econômico do Estado. Através do inventário pretende-se obter informações básicas e gerar conhecimentos que permitam estabelecer prioridades e definir ações de recuperação/recomposição de sistemas florestais degradados, bem como avançar em direção ao manejo sustentável das espécies florestais nativas de interesse econômico e social. Composto por 5 metas, o projeto conta com as seguintes instituições responsáveis e executoras: Secretaria de Agricultura e Desenvolvimento Rural (SAR), Universidade Regional de Blumenau (FURB), Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (EPAGRI). O projeto é financiado pela Fundação de Apoio à Pesquisa de Santa Catarina - FAPESC. Saiba mais sobre o Projeto Metodologia dos trabalhos executados 2007 - 2011
O Projeto JACAMASA, que pertence ao programa de educação ambiental (PEA) desenvolvido pela EMASA, é um projeto que ira desafiar as crianças da rede municipal de ensino de Balneário Camboriú a criarem histórias, brincadeiras, contos, músicas e outras atividades para esse mascote chamado Jacamasa. Este personagem foi criado devido à estação de tratamento de esgoto da cidade de Balneário Camboriú apresentar em algumas de suas lagoas desativadas alguns exemplares de jacaré do papo amarelo. Animal que pode ser avistado pelos visitantes de estação. Com isso o jacaré foi escolhido como o mascote do Programa de educação ambiental desenvolvido pela EMASA, os alunos participantes do projeto deverão também criar historias, contos, poesias e aventuras com esse personagem, onde todas estas deverão ter como tema principal a conservação dos recursos hídricos. Para incentivar a criação destas historias, funcionários de EMASA visitarão estas turmas com fantasias do personagem Jacamasa e darão palestras sobre a importância de manter os recursos hídricos, como funciona o tratamento de água e esgoto da cidade, explicar sobre o desperdício de água e também cuidados que devem haver para manter a rede de esgoto, ou seja, o que pode e não pode jogar na rede. Além das palestras com o Jacamasa, serão escolhidas as melhores histórias, contos e atividades contendo o personagem Jacamasa e serão publicadas em um livreto que será distribuído nas Escolas Municipais, onde será destacado o nome dos alunos que criaram as histórias. Outra compensação para a escola que mais se empenhar e se destacar nas criações, será premio de 30 (trinta) Tablets, premio que visa auxiliar em tarefas, exercícios, pesquisas, trabalhos, vídeos e imagens podem contribuir muito para atrair a atenção dos alunos e garantir um estudo mais dinâmico e interessante.