PORTAL DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL / SC

Promover o encontro de uma baleia-franca e uma semente de pinhão para que se conheçam melhor, é tarefa para o escritor Frederico Manica que, por meio de sua literatura infanto-juvenil e de seus personagens símbolos da serra e do mar, apresenta este movimento de aproximação, de troca e de destinos que se cruzam e compartilham experiências gerando integração, prosperidade e desenvolvimento das duas regiões. O evento estava na programação da 2ª Feira do Livro de Imbituba. Que foi aberto ao público e voltado para as turmas de alunos do 3º, 4º e 5° ano do Ensino Fundamental do município. “Santa Catarina. Ilha. Mar. Montanha. Fragmentamos nossa pujante natureza em recantos ou integramos belezas? ”, reflete o autor enquanto reverencia os tesouros, encantos e essa natureza paradisíaca que emana de tantas vertentes, a serra e o mar.  O escritor, que há cinco anos lançou “Amigante, a amiga gigante”, retratando sua admiração pela orla e o berçário da baleia-franca em Imbituba, acaba de lançar na serra catarinense seu novo livro que complementa sua visão de integração cultural através da contemplação da natureza e da literatura, “Pinhão, o soldadinho topetudo”, que nasceu em Urubici e vai ao encontro da Amigante, baleia-franca, que nasceu na belíssima praia de Ibiraquera, em Imbituba. Entre tantas atrações de lançamentos, histórias contadas, rodas de conversas, palestras, oficinas, exposições, escritores, livros, estavam "Pinhão" e a baleia "Amigante", personagens litorâneos e serranos. Um grande encontro para reverenciar as duas regiões e contar um ao outro os melhores motivos para se aproximarem e seguirem juntos. https://notisul.com.br/geral/153126/integracao-cultural-entre-mar-e-serra-e-tema-na-2-feira-do-livro-em-imbituba

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Na Escola Básica Municipal Visconde de Taunay, em Blumenau, a iniciativa para melhorar cada dia mais a sustentabilidade do espaço vem dos alunos. Assimilados neste projeto há oito anos, muitos cresceram cercados pela preocupação com o meio ambiente e o futuro do planeta. São várias atitudes sustentáveis visíveis, como o plantio da horta, a criação de uma composteira, reflorestamento do estacionamento e o aproveitamento da água da chuva. Mas a professora articuladora, que assumiu o projeto em 2012, fala que o aprendizado vai muito além disso. Em parceria com a Furb, o projeto foi tomando proporções inesperadas, com reconhecimento internacional e integrando o plano curricular de todas as disciplinas. Atualmente, os estudantes são os principais agentes na manutenção do espaço e do projeto. Se chega algum aluno transferido que joga lixo no chão ou danifica algum espaço, nós nem precisamos intervir. Outra criança vai até ele e explica: “aqui não fazemos assim”, conta a professora. Um dos projetos mais recentes, iniciado pelos alunos do 9° ano, começou por causa da goteira do ar condicionado. Eles perceberam que aquela água estava sendo desperdiçada e começaram a coletá-la para levar para o reservatório de água da chuva. Logo sentiram que o trabalho de levar as bombonas para o reservatório era cansativo, mas não desistiram e por isso passaram a calcular como poderiam transportar a água de forma automática para as caixas. Tudo por conta própria. Simultaneamente, o professor de matemática percebeu no ar condicionado outra oportunidade: estudar o consumo de energia. A partir do portal de transparência da Prefeitura de Blumenau, eles perceberam que durante o verão os gastos com eletricidade da escola triplicavam. De acordo com os cálculos feitos pela turma, 63% do valor era por conta do ar condicionado. A energia solar foi a primeira solução apontada, por ser totalmente renovável e representar uma economia a longo prazo. Mas por depender de um grande investimento público a instalação de placas que permitam a captação de energia solar ainda é um projeto em construção na Visconde. No caminho descobriram que o professor de geografia também tinha interesse no tema, ele fez a doação de uma placa pequena que está sendo usada para alimentar a nova sala de música da escola. E foi ai que os alunos tiveram a ideia de aproveitar a casinha de leitura feita de garrafa PET para adaptá-la. As garrafas estão sendo substituídas por caixas de leite, que promovem o isolamento térmico e o interior será forrado com caixas de ovo, para isolamento acústico.  A energia elétrica usada para iluminação, tomadas e caixa de som da sala é provida pela placa que fica no teto. Conseguindo assim, um novo espaço para os alunos se reunirem e uma sala adaptada para as aulas de música. A intenção da escola é dar continuidade a instalação de placas, até que todo o consumo seja suprido dessa forma e para isso, o polo blumenauense da UFSC está tentando parcerias com empresas. https://omunicipio.com.br/reflorestamento-horta-e-energia-solar-conheca-a-escola-que-e-referencia-em-sustentabilidade/

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No dia 8 de novembro, será apresentada na UFSC Blumenau a peça "Arara, Gralha e Pinhão, até quando existirão”, com o grupo de teatro Flogisto. O evento, que é gratuito e aberto ao público em geral, acontece a partir das 18h30, no Auditório do campus (bloco B da Sede Acadêmica). O espetáculo aborda poeticamente temas como a biopirataria, a extinção de espécies e a ganância do bicho sapiens. A narrativa engloba a trajetória de duas aves ameaçadas de extinção: a Ararinha Azul, fugitiva do Parque das Aves em Foz do Iguaçu; e de sua grande amiga, a Gralha Azul, amizade esta engendrada numa floresta situada na região sul do país. As amigas unem-se para tentar resgatar Maria Barra, esposa do João-de-Barro, que foi presa pelo próprio marido em sua casa, quando são surpreendidas por um caçador. Tudo parece perdido, mas essas personagens seguem em frente lutando pela afirmação de sua importância para a preservação do ecossistema. Essa ação faz parte do projeto de extensão "Direitos humanos e diversidade: arte, ciência e tecnologias em movimento para uma educação alterizante”, coordenado por uma professora. O grupo Flogisto foi formado no ano de 2017 com o intuito de promover a divulgação científica por meio das artes cênicas. A peça Fogo Líquido, primeiro espetáculo produzido pelo grupo, foi apresentada em São Carlos/SP - a convite da Universidade Federal de São Carlos - em Curitiba, Ponta Grossa e Carambeí. Com esse mesmo espetáculo, o Flogisto participou de festivais, como o Ciência em Cena e Mostra de Teatro da UFPR. “Arara, gralha e pinhão, até quando existirão? ” É o segundo espetáculo do grupo. A peça já foi assistida por mais de duas mil pessoas em diversas cidades do país. https://blumenau.ufsc.br/2019/10/31/projeto-de-extensao-promove-espetaculo-teatral-sobre-educacao-ambiental/

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Embaixo de uma árvore, em uma “sala de aula” diferente, os alunos escutam curiosa e atentamente a explicação da professora sobre a natureza, as plantas e a importância delas para os animais. A cena se repete semanalmente no Horto Florestal de Brusque, onde ocorrem visitas do “Viveiro Educador”. O projeto é fruto de uma parceria da Secretaria de Educação com o Horto. A coordenadora da iniciativa, explica que as visitas são feitas com os alunos do terceiro ano da rede municipal de ensino. Os estudantes visitam o Horto Florestal uma vez por ano. “A visita é programada para coincidir com o conteúdo da sala de aula”, esclarece a coordenadora que também é professora e bióloga. A grade curricular de ciências do terceiro ano do ensino fundamental aborda conteúdos relativos a plantas e solo. Uma matéria que é fundamental para a vida precisa ser aprendida e é para isso que o projeto foi criado, pois as crianças assimilam melhor o conhecimento colocando em prática. Depois da palestra embaixo da árvore, os alunos visitam o horto e conhecem todo o processo – desde a germinação das sementes até as mudas já plantadas. O horto produz mais de 15 mil mudas por mês, que são utilizadas no paisagismo da cidade e distribuídas para escolas municipais e Unidades Básicas de Saúde (UBS). No final, os estudantes percorrem uma pequena trilha e em seguida é a hora de criar: eles aprendem a produzir tintas naturalmente, com sementes e frutas. Os alunos fazem pinturas que posteriormente são expostas nas escolas, como uma continuidade do projeto.   https://omunicipio.com.br/novas-geracoes-aprendem-sobre-a-importancia-das-plantas-para-o-meio-ambiente/

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