Relatórios da prefeitura e da Casan apontam que 53,2% das ligações de esgoto locais contêm algum tipo de irregularidade. Com o lançamento do projeto, 10 equipes de fiscais, coordenadas por um engenheiro e assistentes sociais, a expectativa é reduzir parte desses índices dentro do prazo de execução do contrato, de oito meses. O “Trato pelo Capivari” será liderado pela Casan, mas coordenado por uma empresa que será escolhida através de uma licitação. Com o projeto serão realizados serviços de fiscalização e diagnóstico de ligações de esgoto em imóveis localizados nos Ingleses. A ação também irá trabalhar a educação e conscientização ambiental. Serão feitas ações junto a moradores do bairro em ruas, praia, creches e escolas, entidades de classe e associações, bares, restaurantes, baladas e em outros pontos. O projeto também contará com uma equipe exclusiva para fiscalização. Serão 10 automóveis, um caminhão hidrojato, uma retroescavadeira e equipamento insuflador de fumaça para melhor detectar ligações irregulares. O Trato pelo Capivari é uma ação complementar ao SES (Sistema de Esgotamento Sanitário) que está em execução nos Ingleses, e que deve entrar em operação ainda em 2020. A a obra já está com mais de 80% da rede implantada e a Estação de Tratamento de Esgoto em construção. https://ndmais.com.br/noticias/florianopolis-contara-com-projeto-para-reduzir-poluicao-no-rio-capivari/
A plataforma online Observatório Brasileiro do Mar (BSO), que prevê a possibilidade de desastres naturais e acidentes em todo o litoral do Brasil, principalmente nas regiões do Paraná e de Santa Catarina, foi lançada na terça-feira dia 05 em Curitiba. A ferramenta foi desenvolvida graças à parceria entre uma empresa de engenharia, o Centro de Estudos do Mar (CEM) da UFPR e a Universidade de Lisboa. O principal objetivo do projeto é contribuir para os gerenciamentos costeiro de segurança marítima, recursos marinhos, além da previsão oceânica e de tempo, atividades de turismo, pesca, aquacultura, e pesquisa científica. O BSO consegue identificar sobre a velocidade da água, a maré, informações sobre a qualidade da água, a posição e a trajetória de embarcações que possuem sistema de transmissão instalado, conseguindo também, vazamentos de óleo como o que aconteceu recentemente no Nordeste do país. "Se ocorrer algum vazamento, nós conseguimos monitorar e ver para aonde iria o óleo, quando ele iria chegar em determinado lugar e até mesmo se ele iria causar algum problema ambiental", explicou um dos participantes do projeto, que também é diretor da EnvEx Engenharia, uma das parceiras da plataforma. Ainda segundo ele, o BSO tem todas as ferramentas necessárias para ver esse tipo de problema antecipadamente e colaborar para reduzir os impactos ambientais. O sistema pode ser acessado por qualquer pessoa e funciona através de imagens de satélite e dados que são capturados e enviados por milhares de boias oceanográficas espalhadas pela costa litorânea. O maior detalhamento pode ser feito no Paraná e em Santa Catarina porque são locais onde o CEM tem bastante atuação e também por conta de estudos anteriores que já foram feitos na região, ressalta um dos participantes do projeto. O engenheiro ambiental e pesquisador do CEM disse que a plataforma online representa grande avanço científico para a comunidade acadêmica brasileira. https://g1.globo.com/pr/parana/noticia/2019/11/05/pesquisadores-lancam-plataforma-online-que-preve-possibilidade-de-desastre-natural-e-acidente-no-litoral-do-parana-e-santa-catarina.ghtml
Nove pinguins-de-Magalhães foram soltos e voltaram à natureza na manhã do dia 7, na praia de Moçambique, no nordeste da Ilha de Santa Catarina. Esse é o primeiro grupo de pinguins da temporada deste ano a ser liberado pela R3 Animal, através do PMP-BS (Projeto de Monitoramento de Praias da Bacia de Santos). Dos nove animais, seis foram resgatados pela R3 Animal nas praias de Florianópolis; dois pela equipe da Udesc e um pela Univille. Outras 14 aves dessa espécie continuam em reabilitação no Centro de Pesquisa, Reabilitação e Despetrolização de Animais Marinhos, localizado no Parque Estadual do Rio Vermelho, até que tenham condições de serem soltas. “Este ano tivemos menos registros em comparação com o ano passado. Até o momento, registramos 747 pinguins nas areias das praias de Florianópolis, sendo 695 mortos e 52 vivos”, afirma o oceanólogo do PMP-BS/R3 Animal. No ano passado, foram registrados 1.814 pinguins: 1.693 mortos e 121 vivos, com 67 reabilitações bem-sucedidas. Os pinguins-de-Magalhães aparecem todos os anos. Com a proximidade do inverno no hemisfério sul, eles deixam as colônias na Patagônia, na Argentina, e rumam ao Norte em busca de alimento. Nesse percurso, algumas aves morrem e outras chegam às praias cansadas, debilitadas e necessitando de cuidados. A maioria é juvenil, em seu primeiro ano de vida, e encaram a primeira viagem migratória. Caso encontre um mamífero, ave ou tartaruga marinha debilitada ou morta na praia, ligue 0800 642 3341. https://ndmais.com.br/noticias/nove-pinguins-de-magalhaes-sao-soltos-na-praia-de-mocambique-em-florianopolis/
Um gato-mourisco foi flagrado no domingo dia 03 passeando por uma área de reflorestamento localizada em Santa Cecília, na Serra catarinense. O registro foi feito na região da Fazenda Vila Operária, por uma câmera armadilha — equipamento utilizado para fotografar espécies com a menor interferência humana possível. O Jaguarundi, nome oficial do gato-mourisco, estava em meio a uma floresta de pinus mantida por uma empresa de reflorestamento que faz o monitoramento das espécies animais e vegetais da região. De acordo com o engenheiro florestal e diretor executivo da Associação Catarinense de Empresas Florestais (ACR), foi o primeiro registro dessa espécie no local. Ele explica que não é um felino comum de ser encontrado no estado. "É um indicador ambiental. Onde encontramos felinos, de qualquer porte, indica que a área tem uma relação boa com a fauna local. Principalmente felinos, que se movimentam bastante", diz o engenheiro, a Polícia Militar Ambiental de Lages foi notificada da aparição da espécie. Em 2018, um puma também foi flagrado passeando na mesma floresta. Pelo menos seis espécies de felinos diferentes já foram vistas nas áreas reflorestadas acompanhadas pela ACR. https://g1.globo.com/sc/santa-catarina/noticia/2019/11/06/gato-mourisco-e-avistado-em-area-de-reflorestamento-de-santa-catarina.ghtml