A equipe da R3 Animal, por meio do Projeto de Monitoramento de Praias da Bacia de Santos (PMP-BS) de Florianópolis, realizou a reabilitação e soltura de uma ave oceânica pouco vista no estado. O petrel-gigante-do-Norte foi encontrado por um morador na praia de Jurerê Internacional, e foi solto na última semana. Segundo a equipe, este foi o primeiro registro de uma ave desta espécie atendido pela R3. O bicho, um macho adulto, apresentava desidratação, alterações respiratórias, atrofia muscular em articulações dos membros pélvicos e estava hipertérmico. Além disso, também foi constatado a presença de ectoparasitas no corpo do petrel. Antes de ser solta, a ave recebeu um anel de identificação fornecida pelo Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Aves Silvestres (Cemave), órgão de conservação de aves silvestres ligado ao ICMBio. Segundo os membros da R3 Animal, o petrel-gigante-do-Norte é uma ave Procellariiforme encontrada no hemisfério Sul e em toda região circumpolar da Antártica. Ainda de acordo com a equipe, o animal foi resgatado após um chamado feito pelo telefone 0800 642 3341. Em casos de animais marinhos encontrados mortos ou machucados em praias, é necessário acionar os profissionais pelo telefone. https://g1.globo.com/sc/santa-catarina/noticia/2019/10/31/ave-oceanica-gigante-passa-por-reabilitacao-e-e-solta-em-florianopolis.ghtml
O Museu inaugurado recentemente em Florianópolis, conta com um acervo de peças marinhas raras. O local está voltado para a educação, cultura e turismo da Ilha de Santa Catarina, cedido por meio de um acordo entre o Ministério Público Federal e o ICMBio com o Instituto Noah e o Instituto Cultural Soto. O local está preparado para receber grupos de estudantes do ensino fundamental à universitários, com salas de aula e visitas guiadas por profissionais para explicar cada detalhe exposto, além da relação ecológica entre o homem e o meio-ambiente. "O museu praticamente é de peças raras. Nós destacamos justamente aquelas espécies que estão ameaçadas, algumas até criticamente ameaçadas. Por exemplo, os dois golfinhos que são os dois menores do Brasil e destacamos a toninha, uma espécie que os estatísticos estimam que vai ser extinta ainda nesse século se medidas de conservação rigorosas não forem adotadas", explica o curador-geral do museu, Jules Souto. O acervo do museu conta com peças paleontológicas, arqueológicas e históricas de todos os períodos da humanidade, algumas de até 12 mil anos de existência. "Temos as cinco espécies de tartarugas marinhas representadas, e o destaque vai para a tartaruga-de-pente, e a tartaruga-de-couro, que é a maior de todas as tartarugas. Inclusive nós tivemos alguns registros de encalhe na semana passada, no Sul do estado. Estima-se que no ano de 2050 a tartaruga-de-couro entre num processo de extinção irreversível se não forem tomadas medidas", explica Jules. A ideia do museu é conscientizar os visitantes sobre a necessidade de preservação da vida marinha e ensinar maneiras de não poluir e colaborar com o meio-ambiente para que, desta forma, diminua o número de animais que correm risco de extinção e cresça a longevidade e qualidade nos mares. Outros itens que chamam a atenção são os animais invertebrados como os corais de profundidade, encontrados entre 800 e 900 metros do fundo do mar. De acordo com profissionais do museu, esses itens são foco de interesse no mundo todo. O museu está localizado anexo ao Floripa Shopping, na SC-401, número 3116. As visitas podem ser feitas de segunda à sexta-feira, entre às 14h e 18h, e a entrada é gratuita. https://g1.globo.com/sc/santa-catarina/noticia/2019/10/26/museu-com-pecas-marinhas-raras-e-inaugurado-em-florianopolis.ghtml
A equipe do Projeto de Monitoramento de Praias da Bacia de Santos (PMP-BS) registrou o primeiro golfinho-listrado encontrado em Santa Catarina desde a criação do projeto, há quatro anos. O animal, da espécie Stenella coeruleoalba, foi encontrado morto na Praia de Ipuã em Laguna. De acordo com os pesquisadores, o golfinho era uma fêmea de 2,18 metros de comprimento e cerca de 86 quilos. Ela apresentava quadro de desnutrição. A Unidade de Estabilização de Fauna Marinha da Udesc ainda analisa as possíveis causas da morte O golfinho-listrado é comum em águas temperadas e tropicais de todo o mundo e nada livremente no oceano, não tendo a necessidade de estar no fundo do mar. Tem o nome popular de "listrado" por conta dos riscos desenhados nas laterais e dorsais do corpo, em tons de branco e cinza. Ainda segundo o PMP-SC, está não é uma espécie ameaçada de extinção, entretanto, os números populacionais destes animais estão diminuindo devido a capturas propositais. A equipe do projeto solicita que em casos de animais marinhos encontrados vivos ou mortos em praias de Santa Catarina, seja feito o acionamento dos profissionais por meio do telefone 0800 642 3341. https://g1.globo.com/sc/santa-catarina/noticia/2019/10/29/golfinho-listrado-e-encontrado-morto-em-praia-de-laguna.ghtml
Interessante a ideia de uma empresa de Blumenau ao assumir a responsabilidade de um espaço público por meio do projeto Adote uma Praça. A empresa vai plantar árvores frutíferas na rótula que fica no entroncamento das ruas Almirante Tamandaré, Benjamin Constant e Estanislau Schaette. O espaço de 300 metros quadrados vai receber pés de limão, pitanga, tangerina, araçá, laranja, jabuticaba e goiaba. O plantio está programado para sábado. Parte das mudas será doada pela Secretaria Municipal do Meio Ambiente. A ideia era criar o pomar em uma praça ou parque, mas a rótula foi a alternativa encontrada. https://www.nsctotal.com.br/colunistas/pancho/empresa-de-blumenau-vai-plantar-arvores-frutiferas-em-espaco-publico