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A maior unidade de conservação de proteção integral do Estado foi criada em 1975, com base nos estudos dos botânicos Pe. Raulino Reitz e Roberto Miguel Klein, com o objetivo de proteger a rica biodiversidade da região e os mananciais hídricos que abastecem as cidades da Grande Florianópolis e do Sul do Estado. O Parque Estadual da Serra do Tabuleiro ocupa cerca de 1% do território catarinense. Abrange áreas dos municípios de Florianópolis, Palhoça, Santo Amaro da Imperatriz, Águas Mornas, São Bonifácio, São Martinho, Imaruí e Paulo Lopes. Fazem parte do Parque as ilhas do Siriú, dos Cardos, do Largo, do Andrade e do Coral, e os arquipélagos das Três Irmãs e Moleques do Sul. Video Institucional da Fatma sobre Unidades de Conservação. O nome da unidade de conservação é emprestado de uma das serras da área do Parque, que possui um cume de formato tabular, bastante visível da região de Florianópolis: a Serra do Tabuleiro. Localizado em uma região estratégica, única e muito especial da Mata Atlântica, o Parque Estadual da Serra do Tabuleiro possui uma ampla diversidade de habitats. Cinco das seis grandes formações vegetais do bioma Mata Atlântica encontradas no Estado estão representados no Parque. Por essa razão, ele abriga uma biodiversidade ainda maior que seus 84.130 hectares poderiam sugerir. No litoral, sob forte influência marítima, são encontradas as formações de restinga  e manguezal. A floresta ombrófila densa, riquíssima em plantas epífitas, cobre as serras e ocupa a maior parte da área do Parque. Nas encostas superiores da serra, envolta em neblina  formada pela condensação da umidade que chega do mar, aparece a matinha nebular. Nas partes mais altas do  Parque se faz presente a floresta ombrofila mista (floresta com araucárias) e os campos de altitudes. Cada ecossistema tem sua fauna e flora características, assim como suas espécies dominantes. As ilhas costeiras que fazem parte da unidade também apresentam suas singularidades. Essencial para a proteção desses ecossistema e toda sua biodiversidade, o Parque Estadual da Serra do Tabuleiro também é de extrema importância por outros motivos.Protegidas pela exuberante vegetação da unidade estão as nascentes de rios como o da Vargem do Braço, Cubatão e D’Una. Esses rios fornecem água para grande parte dos domicílios da Grande Florianópolis e do litoral sul do Estado. O Parque atua ainda, devido a suas características de solo, relevo e vegetação, com um importante regulador climático para essas regiões. Dentro da área do Parque no município de Palhoça, está a Baixada do Maciambu. Essa planície, que comporta uma das mais expressivas paisagens de restinga do litoral brasileiro, é formada por cordões arenosos na forma de semicículos, resultantes das oscilações do nível do mar durante milhares de anos. A região e considerada, por isso, importante monumento geológico. Por suas características, o Parque Estadual da Serra do Tabuleiro é um campo de pesquisas incomparável. Localizado próximo a grandes centros urbanos, possui um enorme potencial de lazer, associando o turismo ecológico à educação ambiental. O Parque tem sua sede em Palhoça, na Baixada do Maciambu. A sua sede conta com um centro de visitantes e trilhas educativas, onde o público pode ter contato com espécies nativas. O Parque possui anda dois centros temáticos na sede dos municípios de Imarui e de São Bonifácio.

  O presente projeto implantou na Escola Básica Municipal Marechal Câmara, um biodigestor, modelo indiano, contínuo e ecologicamente correto, que é abastecido com restos orgânicos advindos das frutas do pomar e das verduras da horta, que são utilizados na merenda escolar, além de capins, arbustos e coberturas de solo que são adaptadas e cultivadas no pomar e horta escolar. Com esse projeto, elaboramos na escola um ciclo sustentável de aproveitamento alternativo de materiais orgânicos que possuíamos e não estávamos utilizando adequadamente. Isso tudo a partir de uma visão de educação ambiental, onde buscou-se sensibilizar os envolvidos a despertarem para uma consciência que a quantidade de lixo orgânico é um problema para o meio ambiente, e que diante disso, faz-se preciso iniciativas ousadas que busquem alternativas simples, porém eficazes para diminuir os problemas ambientais que estão seriamente afetando a natureza. Pensando desta maneira, acreditamos que essa iniciativa elevou e eleva à sérias reflexões, que são acompanhadas de ações significativas que objetivam a utilização deste biodigestor orgânico gerador de biogás e biofertilizante de maneira consciente em prol do preservação do meio ambiente. Onde o biogás é usado na cozinha da escola, potencializando uma economia de gás industrializado e o biofertilizante gerado neste sistema é aproveitado na horta e no pomar escolar, onde temos um espaço amplo e privilegiado para o cultivo de hortaliças e frutas. Acima de tudo, esse trabalho objetiva conduzir aos nossos alunos a uma visão que pequenas ações podem refletir em cuidados ambientais e sociais de grande impacto futuro. Sobretudo focamos que nossa proposta entre passa as áreas do conhecimento aplicado e vivenciado com significado real prático nas ações que realizamos para preservar o meio ambiente onde vivemos. E, enquanto educadores e educandos, nos propomos a ser disseminadores de uma ideia de total coerência ao respeito que devemos ter com o nosso planeta, fazendo de nossa escola um grande laboratório de aprendizagens.      Autores: Andreia Martinazzo Braga; Luciana Machado Bertolla e Alexssandro Schmitz

O Laboratório de Educação Ambiental(LEA) da Universidade do Vale do Itajaí(UNIVALI) desenvolve o projeto "Cidadania Ambiental e Inclusão Digital: Implementação de telecentros comunitários da Sala Verde (MMA) em Itajaí e Navegantes, Santa Catarina". O objetivo principal dos Telecentros Comunitários é promover o desenvolvimento social e econômico das comunidades atendidas, reduzindo a exclusão social e criando oportunidades aos cidadãos. Outro objetivo é possibilitar que as comunidades locais de Itajaí e Navegantes tenham acesso e usem as Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC´s) mediante ações formativas de cidadania ambiental, qualificação profissional e geração de renda. As principais atividades desenvolvidas pelo projeto são cursos, oficinas, atividades educativas e de formação profissional para as comunidade atendidas através da inclusão digital.   O projeto iniciou em 2011 e continua atuando atualmente.

Desde do ano de 2009, projeto "Circuito Tela Verde" Parceria com o Ministério do Meio Ambiente(MMA) e Ministério da Cultura, desenvolvida pelo Laboratório de Educação Ambiental(LEA) da Universidade do Vale do Itajaí (UNIVALI) tem como objetivo do circuito é facilitar o trabalho de educação ambiental através da linguagem audiovisual, com uma mostra de filmes independentes de temática socioambiental, incluindo produções premiadas em festivais. Uma iniciativa que visa contribuir com o processo de construção de valores culturais comprometidos com a qualidade ambiental. O projeto realiza organiza e seleciona filmes e produções áudios-visuais locais; elaborando textos e sinopses com sugestões de atividades pedagógicas e educativas sobre os referidos filmes; organiza e divulga os eventos de exibição das produções áudios-visuais; media debates e rodas de diálogos sobre as temáticas abordadas nos filmes e curtas-metragens; elabora material de divulgação como releases, cartazes e folders dos eventos e ciclos de exibição temáticos; e faz o contato com instituições, escolas, instituições publicas, empresas, terceiro setor, espaços e estruturas educadoras, bem como espaços culturais para exibição publica do acervo do Circuito Tela Verde (CTV) e tambem avalia as atividades junto aos participantes dos ciclos de vídeos e filmes.   O LEA possui um canal no youtube como linha de Educomunicação: https://www.youtube.com/channel/UCtiiSuP9e7Av0nLBPrPQZRg

O projeto Com-Vida (Comissão de Meio Ambiente e Qualidade de Vida nas Escolas) foi desenvolvido a nível nacional na I Conferência Nacional Infantojuvenil pelo Meio Ambiente, realizada pelo Ministério do Meio Ambiente em parceria com o Ministério da Educação em 2003, como uma demanda vinda desde a Eco92 e da Agenda 21 Escolar, cujo objetivo é a criação de comissões jovens de meio ambiente para atuação participativa e qualificada nas escolas. O Projeto COM-VIDA-ATIVO vem de encontro a esse movimento nacional e tem como objetivo desenvolver os Com-Vidas em 9 escolas de Florianópolis junto com a Gerência de Programas Suplementares (GEPROS) da Secretaria Municipal de Educação de Florianópolis. O NEAmb atua, portanto, em 9 escolas da Rede Municipal de Educação de Florianópolis e busca potencializar as ações de educação ambiental nessas escolas, por meio da criação e manutenção de um espaço democrático e participativo que agregue toda a comunidade escolar, com ações voltadas para a sustentabilidade socioambiental e à melhoria da qualidade de vida na escola e na comunidade. O projeto acontece a partir de encontros quinzenais em cada uma das 9 escolas e conta com a aplicação e o desenvolvimento das quatro etapas metodológicas desenvolvidas para os Com-Vida a nível nacional, são elas: Árvore dos Sonhos, Pedras no Caminho, Jornal Mural e COM-VIDA pra Ação, com encontros quinzenais. Realização: abril de 2015 à abril de 2016  Saiba mais Maiores Informações

O trabalho objetivou o estudo comparativo dos níveis de consciência ambiental entre os alunos de 8as séries nas escolas municipais, estaduais e particulares do município de Caçador-SC. A metodologia utilizada foi baseada na interação sócio-ambiental proposta por LOPES (1997), que prevê a possibilidade de avaliar os níveis de consciência de uma sociedade através de práticas contemplativas e comunicativas, que devem expressar os mais profundos pensamentos humanos na interação com seu meio. A avaliação do questionário foi baseada na tabulação numérica dos níveis de consciência ambiental de cada entrevistado. Os valores, segundo esta metodologia, trabalha com pontuação para cada resposta, que variam de 0 a 4: o valor zero é utilizado quando em momento algum se expressa a ideia principal do tema, ou que não demonstrou o mínimo interesse pelas questões; o valor 1 é obtido pelas respostas que demonstrarem que o entrevistado possui um entendimento vago dos assuntos tratados; o valor 2 são as respostas dos entrevistados que demonstrarem ter uma visão já melhor formada sobre o conceito de Meio Ambiente, mas ainda não percebem a importância do mesmo para a continuidade da vida; o valor 3 é obtido pela resposta do entrevistado que além de apresentar uma opinião formada sobre o que é Meio Ambiente e compreende que faz parte do Meio Ambiente e o valor 4, quando o entrevistado parece superar as ideias básicas sobre Meio Ambiente entre outros entrevistados com sua faixa etária, ele mostra-se muito interessado com os problemas ambientais do mundo e principalmente de sua região, além disso propõe maneiras de melhorar a qualidade no meio onde vive através de práticas simples mas importantes na coletividade. Como resultado, houve um envolvimento de 89,70 % das 33 escolas do município de Caçador que participaram da entrevista, totalizando 210 alunos entrevistados. As escolas municipais apresentaram um maior nível de conscientização ambiental (11,67) em relação às particulares (10,99) e às estaduais (9,99). Notou-se a dificuldade de aplicação dos questionários nas escolas particulares devido à falta de interesse dos alunos em se envolver na proposta de trabalho e pouca flexibilidade dos horários de aula. Concluiu-se que é de suma importância a atuação efetiva do corpo docente no repasse de informações ambientais de forma transversal e a necessidade de continuar a avaliação nos demais anos, incluindo outras séries do ensino fundamental e médio.    Autores: Julio Cesar Moschetta da Silva e Solange da Veiga Coutinho  

Instituições

  • Assembléia Legistativa de Santa Catarina
  • Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul
  • CASAN
  • CELESC
  • CIDASC
  • Epagri
  • Escoteiros
  • FAPESC
  • Federação dos Trabalhadores na Agricultura de Santa Catarina
  • Fórum Catarinense de Comitês de Bacias Hidrográficas
  • Fundação GAIA
  • Universidade Regional de Blumenau
  • Instituto Ambientes em Rede
  • Instituto Federal de Santa Catarina
  • Instituto Noah
  • Policia Militar Ambiental
  • Rede Sul Brasileira de Educação Ambiental
  • Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico Sustentável
  • Secretaria de Estado da Educação
  • Universidade do Estado de Santa Catarina
  • Universidade Federal de Santa Catarina
  • União dos Dirigentes Municipais de Educação
  • UNISUL
  • Universidade do Vale do Itajaí
  • UNOESC
Centro Administrativo do Governo | Rod. SC 401 - km. 5, nº 4.600
Florianópolis | CEP: 88032-900 | Telefone: (48) 3665-2000
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