O projeto ambiental da Escola de Educação Básica Santa Cruz, do município de Canoinhas, arboreto foi iniciado no ano de 2002 e é caracterizado por ser permanente, tendo dentro de si outros projetos que lhe dá sustentação. Esse projeto visou primeiramente recuperar uma área degradada na encosta da colina histórica da escola. Construir um espaço arbóreo com espécimes nativas, criando um laboratório multidisciplinar ao ar livre, criar um ambiente de convivência e prática de caminhada, bem como reconhecer os serviços ambientais produzidos pela conservação da flora e fauna. As ações realizadas desde o início do projeto são a limpeza da área anualmente, pesquisas das espécies arbóreas nativas, plantio de mudas no total de 1.345. O projeto passarinhando que começou em 2011, está voltado a fauna da área, objetivando manter e ampliar a biodiversidade de espécies animais e vegetais, levantamento fotográfico que visa a consciência ambiental com a exposições das fotos através de trabalhos pedagógicos. O projeto bosque da erva mate teve seu início em 2011, tendo como objetivo oferecer aos alunos oportunidade de conhecer essa espécie nativa, seu valor econômico para nossa região. As ações incluem plantio, poda e colheita, também a busca de conhecimento técnico científico, ampliar o acervo arbóreo para visitação pública. E finalmente o projeto jardim nativo que está sendo iniciado esse ano 2017, com colaboração do projeto paca. Objetiva fazer com que nossos alunos revejam seus conceitos de jardim, embelezar a área escolar com mudas de espécies nativas, contribuir na inter-relação dos ecossistemas oportunizando a biodiversidade e a produção de benefícios pela natureza oferecidos. As linhas de ação são plantio, conservação, poda, produção de novas mudas e assessoramento dos demais alunos. A escola dispõe de uma equipe chamada MEGA (movimento estudantil de gerenciamento ambiental), que auxiliam no gerenciamento dos projetos, recebem formação e repassam aos demais alunos nas visitas dos projetos ambientais.
Com objetivo geral de demonstrar e utilizar os derivados da árvore nim (Azadaracta indica) como fonte alternativa no controle integrado de pragas da agricultura e pecuária, minimizando a utilização de produtos químicos sintéticos, nocivos ao meio ambiente, e como alternativa de controle na agricultura e pecuária. Objetivos específicos: Cultivar a planta nim na unidade escolar estudando suas propriedades; Utilizar o nim como fertilizante, inseticida e fungicida na horta, jardim e pomar da escola; Demonstrar a utilização dos derivados da árvore nim como fonte alternativa no controle integrado de pragas da agricultura e pecuária para os agricultores do Município; Consumir hortaliças orgânicas na merenda escolar ; organizar palestras educativas para comunidade escolar; participar das ações do sindicato dos trabalhadores rurais do município entre outros. Metodologias: cultivar o nim na unidade escolar, estudando suas propriedades; Utilizar o nim como fertilizante inseticida e fungicida na horta, jardim e pomar da escola; Hortaliças e frutas orgânicas na merenda escolar, produzidas na horta e no pomar escolar; Incentivar o agricultor a deixar de aplicar veneno, que é perigoso para quem aplica, para o meio ambiente e para o consumidor. Resultados: Deixar de aplicar veneno, que é perigoso para quem aplica, para o meio ambiente e o consumidor. O projeto envolvendo a planta comprova que métodos ambientalmente seguros no controle de pragas, sendo evidente que a árvore pode desempenhar um papel importante no manejo integrado de sistemas, e também devido aos seus comprovados efeitos medicinais. Esperamos que com mais essa experiência científica, nossa equipe aprimore ainda mais seus conhecimentos e reforce o foco na pesquisa, bem como, sirva de motivação para outros projetos semelhantes possam vir a ocupar espaços no cenário científico nacional. Relevância do Projeto para a comunidade escolar / sociedade: Mostrar para sociedade, principalmente os agricultores que produtos naturais, provenientes da planta nim será uma alternativa viável ao controle de pragas, minimizando os impactos ao meio ambiente. Acredita-se que o emprego de métodos alternativos de controle, dentre os quais o uso de plantas inseticidas, poderá ser uma ferramenta importante no manejo integrado de pragas. Bibliografia: 1 – ARBOL NIM EN NICARÁGUA – Cultivo y inaproveitamento como fluente de inseticidas botânicos, de autoria de Anne Kathrina Gruber e Maritza Méndez, técnicas do Proyecto Inseticida Botânico Nim, publicado em Manágua, em 1992. 2 - EL NIM Y SUS BIOINSECTICIDAS, UNA ALTERNATIVA AGROECOLÓGICA, elaborado em Havana, Cuba, por Jesús Estrada Ortiz, Maria T. López Díaz e Pedro Barrios, do INIFAT. Instituição: E.E.B. Nereu Ramos Município: Santo Amaro da Imperatriz / SC
A Gincana Estudantil da Independência oportunizou aos alunos e comunidade ações sustentáveis para o desenvolvimento de uma sociedade cada vez mais consciente, transformando suas atitudes de preservação da natureza para um modo de vida mais sustentável. As atividades da Gincana foram realizadas entre a EEB Profª Lourdes Tonin e Escola Municipal Nucleada no período de 13/08/2013 a 07/09/2013 com divulgação e premiação das equipes vencedoras. Inicialmente foram organizadas equipes envolvendo alunos, professores e pais das duas escolas onde cada equipe confeccionou uma bandeira na cor da sua equipe, contendo o nome e o mascote. As equipes produziram e ensaiaram um grito de guerra relacionado à natureza. Cada equipe recebeu uma cor onde foi confeccionada uma camiseta para todos os integrantes. Durante o período da gincana foram realizadas diversas tarefas relacionadas ao tema Meio Ambiente: fotos, paródias, plantio de árvores, jardinagem, pintura em muros, relatos de atitudes sustentáveis, reaproveitamento de alimentos, confecção de lixeiras, vassouras de garrafa pet, música, reciclagem de latinhas, garrafa pet, revistas, papelão, óleo de cozinha, dança, torneio de futsal e reativação da horta escolar. Os resultados foram excelentes, pois houve grande entrosamento das equipes, motivação e mudanças de atitudes a respeito de cada tarefa trabalhada, além do envolvimento dos pais e comunidade. Ao final da realização da gincana concluiu-se que a vida pede mais que consciência ecológica: a vida pede atitude. Instituição: E.E.B. Profª Lourdes Tonin Município: Planalto Alegre/SC Galeria de Imagens do Projeto View the embedded image gallery online at: https://educacaoambiental.sde.sc.gov.br/index.php/projetos?start=12#sigFreeIdb02b3067d0
Após o início das atividades do projeto, a partir da primeira reunião onde foram traçadas as metas para esse semestre, ficaram definidas as ações, e dentre elas, uma era captar entidades que de alguma forma possuíssem capital humano e abertura para que a proposta inicial de promover a melhoria da qualidade de vida através de uma oficina de uma horta orgânica sustentável. Dentre as diversas instituições contatadas, ficou evidente a necessidade social, e o potencial do espaço físico que o asilo Dom Bosco possuía, e em contra partida, se mostraram muito envolvidos e abertos às propostas do projeto. Devido a esse interesse mutuo, em uma reunião foram apresentadas as metas do projeto e discutidas as formas de atuação, bem como definição de datas para a execução e a abordagem do tema, por se tratar de um público com suas próprias necessidades e particularidades, sendo de suam importância o acompanhamento da psicóloga responsável. A primeira etapa se deu através de mutirão de limpeza no local destinado a horta, por se tratar de uma revitalização da antiga área destinada ao mesmo fim anteriormente, após os dois primeiros encontros de limpeza, foram remanejadas as plantas viáveis já existentes para novos canteiros, sendo essas, plantas medicinais como hortelã (Mentha spicata), cana cidreira (Cymbopogon citratus), mil em ramas (Achillea millefolium L.), boldo do chile (Peumus boldus), tanchagem (plantago major), e também algumas hortaliças como espinafre (Spinacia oleracea), tomate cereja (Solanum lycopersicum var. cerasiforme), couve verde (Brassica oleracea) e também temperos como cebolinha (Allium fistolosum) e salsinha (Petroselinum crispum). Nas semanas que se seguiram, novos canteiros foram revitalizados, recebendo novas culturas, como cenoura (Daucus carota), beterraba (Beta vulgaris esculenta), feijão-de-vargem (Phaseolus vulgaris) e abobrinha caserta (Curcubita pepo var. melopepo). Posteriormente, devido as obras de ampliação previstas na área destinada atualmente a horta, se fez necessário criar um novo espaço para relocar o projeto, fato que proporcionou um desafio novo de adaptação, que levou a um layout novo e que tornou possível a criação de uma horta orgânica suspensa feita com resíduos da construção civil, como tábuas de pinus utilizadas para a fabricação de caixarias para concreto, e também uma parcela de resíduos sólidos como caixas tetra pak do próprio consumo do asilo. Esse material foi organizado e higienizado a fim de não oferecer riscos ao ser manipulado. Com as tábuas, foram fabricados cavaletes na altura de (setenta e cinco) 75cm a fim de garantir acesso aos cadeirantes, e também ficar a uma altura confortável do solo para os trabalhos dos demais idosos de pé e com largura de (vinte) 20cm divididos longitudinalmente ao meio, a fim de que cada lado tenha 8cm de largura conforme. Já com as caixas tetra pak, após serem lavadas para retirar qualquer resíduo ainda existente, na sua parte superior, com o auxílio de uma tesoura, foi recortada por completo, e na parte inferior, foram feitos orifícios para drenar o excesso de água. O seu interior foi preenchido com solo rico em matéria orgânica e uma cobertura de (três) 3cm de substrato inerte para evitar a germinação de ervas daninhas possivelmente contidas na forma de sementes no solo Foram selecionados os alunos para o início do curso de horta vertical orgânica de acordo com as necessidades previamente listadas pela psicóloga responsável, e se deu início a primeira aula, na qual foram explanados os métodos , bem como as metas, e em uma mesa redonda definimos o que cada aluno almejava cultivar, a fim de levar em conta suas próprias aspirações, tornado as aulas mais dinâmicas e com ênfase na valorização da capacidades e melhora na alto estima de cada um dos participantes. Assim prosseguiram as semanas seguintes, sendo que a cada encontro foram sendo plantadas e semeadas as hortaliças de acordo com a vontade dos alunos, chegando na quarta semana com resultados surpreendentes nas plantas cultivadas e também na melhora da auto estima e entrosamento entre a equipe que o projeto abrange, criando um ambiente agradável e favorável para o desenvolvimento de práticas saldáveis e interação social. Todas as hortaliças cultivadas serão destinadas ao consumo dos próprios idosos e funcionários do asilo, que tem modificado inclusive seu modo de pensar sobre a agricultura orgânica, se interessando pelo assunto e questionando sobre suas duvidas durante o andamento do projeto. Nos próximos encontros já haverá a colheita de pepinos e alfaces plantados logo no primeiro encontro, bem como o replantio dos mesmos, e será construído um canteiro hidropônico a fim de produzir as próprias mudas, diminuindo custos e aumentando a interação com o acompanhamento de todas as etapas que envolvem o cultivo. A partir de janeiro se inicia a compostagem, com a equipe devidamente treinada, e com o diagnóstico de geração de resíduos sólidos concluído, a fim de melhorar as características do solo já utilizado e também dar uma destinação correta aos resíduos gerados pelo próprio asilo na área de produção de alimentos, completando assim o ciclo de ações para um local mais sustentável e consciente. O projeto acontece todas as sextas feiras à tarde.
Representantes do Banco Mundial apresentaram dados sobre proteção financeira em desastres naturais, na manhã desta quarta-feira, 5, durante workshop organizado pela Secretaria do Desenvolvimento Econômico Sustentável (SDS). “O encontro proporcionou uma troca de experiências, no qual o Banco Mundial apresentou seu estudo e o Governo do Estado suas atividades para gestão de riscos”, salientou o diretor de Mudanças Climáticas da SDS, Daniel Casarin Ribeiro.O relatório apresenta informações com base nas estratégias de proteção financeira de países que passaram por desastres naturais como México, Colômbia, Indonésia, entre outros. “A experiência foi adaptada às características institucionais, sociais e econômicas do Brasil”, explicou a economista do Banco Mundial, Fernanda de Moura. Foram analisados quatro grandes desastres entre 2008 e 2011, nos Estados de Pernambuco, Alagoas, Rio de Janeiro e Santa Catarina, que totalizaram R$ 15,3 bilhões em danos diretos e indiretos. Somente nas enchentes e deslizamentos de terra em Santa Catarina foram 110 vítimas fatais. Na ocasião, as perdas financeiras chegaram a R$ 5,32 bilhões.O pesquisador da Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri), Carlos Araújo, falou sobre os projetos do Centro de Informações de Recursos Ambientais e de Hidrometeorologia de Santa Catarina da (Ciram), entre eles, o sistema de monitoramento meteorológico e ambiental por satélite. Foram apresentadas, também, as atividades da Secretaria de Defesa Civil em gestão de riscos de desastres, que incluem sistema de alerta, obras de contenção de barragens, além do Radar Meteorológico do Estado, cujas imagens estão disponíveis desde o dia 30 de setembro.Participaram do encontro representantes do Ministério Público de Santa Catarina, SC Par, SC Gás, Fundação do Meio Ambiente (Fatma), Centrais Elétricas de Santa Catarina (Celesc), Fundação Certi e Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Fonte: Secretaria de Desenvolvimento Sustentável de Santa Catarina.
O Programa Barão Ambiental foi criado em 2014 na Escola Barão do Rio Branco em função da necessidade de centralizar todas as ações existentes e vindouras que envolvam aspectos ambientais na escola e em suas unidades. A escola já possuía uma grande quantidade de ações desenvolvidas voluntariamente desde a educação infantil ao ensino médio. A mini-empresa Ecológica, com a produção de materiais de higiene e limpeza, a coleta seletiva em toda a escola, o recolhimento de pilhas e baterias de celulares e de óleo de cozinha e a conservação de insumos e materiais eram realizadas de maneira isolada até a contratação de coordenador específico para a consolidação e organização por meio do programa Barão Ambiental. Atualmente tanto ações de gestão quanto educativas são contempladas pelo programa. Assim, é dividido em dois subprogramas: Gestão Ambiental e Educação Ambiental. A revisão do programa é permanente, coletiva e visível a toda a comunidade escolar. A coordenação do Programa Barão Ambiental é exercida por equipe multisetorial criada através de processo democrático e plural, denominada Comitê Ambiental. A composição da equipe contempla diferentes setores da escola e de suas unidades, para garantir as diferentes percepções existentes. A construção do documento que explicita o programa, o plano de ação e a definição sobre cada etapa a ser implantada também são atribuições do comitê, que tem gestão colegiada.