No dia 07/06 foi realizada a reunião da CIEA/SC, onde a pauta foi a apresentação da Plataforma MonitoraEA, desenvolvida pela ANPPEA (Articulação Nacional de Políticas Públicas de Educação Ambiental) com 27 indicadores que tem como objetivo avaliar as Políticas Públicas de Educação Ambiental no Brasil. O convite é para que, até o dia 30/06, as instituições que atuam com uma política de EA preencham a plataforma para compor o Bando de Dados Nacional sobre Política Pública em EA..
A Emasa de Balneário Camboriú já está autorizada pelo Instituto do Meio Ambiente (IMA) a começar os testes com tecnologia de nanobolhas para tentar despoluir o canal do rio Marambaia, no Pontal Norte. A tecnologia vai ser testada em três pontos do canal e, nesse primeiro momento, deve ajudar na redução do mau cheiro e devolver a qualidade pra água. É através da introdução de oxigênio na água que a tecnologia vai ajudar a revitalizar o rio. O prefeito de Balneário Camboriú contou que um projeto desenvolvido em parceria com a Univali também vai ajudar na despoluição do rio. O “Jardins Filtrantes” elaborado por professores da Universidade. A ideia é colocar plantas que se alimentam da matéria orgânica presente no rio e assim também irá eliminar o cheio ruim que sai dessas matérias. Os testes devem começar em julho nos primeiros 800 metros do pontal Norte até a rua 2450.A técnica já é usada em outros países como Austrália, Inglaterra, França, Estados Unidos e China, com resultados comprovados. https://diarinho.com.br/noticias/geral/balneario-vai-tentar-despoluir-canal-do-marambaia-com-nanobolhas/
O Serviço Nacional de Aprendizagem Rural deve promover neste mês, 347 treinamentos gratuitos que vão beneficiar aproximadamente 5.550 profissionais do meio rural em todas as regiões de Santa Catarina. Informações sobre as capacitações podem ser acessadas no site da instituição. Entre os cursos previstos para este mês estão: instalação e manutenção de redes elétricas em Xanxerê, produção caseira de massas para congelamento em Tangará, no Oeste; beneficiamento e conservação de pescado em Guaramirim, no Vale do Itajaí; floricultura em Monte Castelo, no Norte; e derivados do leite em Otacílio Costa, na Serra catarinense. Para participar, os produtores devem procurar o Sindicato Rural municipal. O Senar-SC é vinculado à Federação da Agricultura do Estado (Faesc). https://g1.globo.com/sc/santa-catarina/campo-e-negocios/noticia/2019/06/13/senar-sc-promove-mais-de-340-treinamentos-no-mes-de-junho.ghtml
A Anvisa aprovou, a continuação da comercialização do segundo agrotóxico mais vendido no Brasil. Os técnicos da agência concluíram que o herbicida 2,4-D não causa contaminação à água ou alimentos e não gera risco à população em geral. Os pareceres que sustentaram a decisão, no entanto, apontam que o herbicida gera risco de contaminação aos trabalhadores rurais que o aplicam. Analisando o perfil das pessoas intoxicadas, chegou-se à conclusão de que as vítimas do 2,4 D são, em geral, trabalhadores do campo que tiveram contato com o veneno durante a aplicação do produto nas lavouras. Dentre as medidas definidas para mitigar os riscos, a Anvisa estabeleceu um limite máximo de exposição, de 0,01 mg ao dia. Também foi estabelecido um tempo mínimo de reentrada, que vai de 2 a 23 dias, a depender do tipo da plantação. A Anvisa admite que os estudos sobre a substância ainda precisam ser aperfeiçoados e que não teve informação dos efeitos do veneno nas centenas de trabalhadores que sofreram intoxicação aguda nos últimos anos. Os únicos estudos utilizados pela agência, foram testes em ratos em que a substância afetou principalmente os rins desses animais. Os estudos da Anvisa não se aprofundam no grau de intoxicação provocado ao trabalhador nos diferentes métodos de aplicação do veneno. A Campanha Permanente Contra os Agrotóxicos, que reúne mais de 30 entidades e conselhos, já se manifestaram contra a liberação do 2,4 D no Brasil, por considerar que o provocaria alteração genética capaz de desencadear câncer e alterações do sistema hormonal, além de má-formação fetal e toxicidade neurológica. O Ministério Público Federal cobrou da Anvisa estudos conclusivos sobre o risco do produto à saúde humana, o que levou ao processo de reavaliação toxicológica do agrotóxico. https://oglobo.globo.com/sociedade/anvisa-mantem-liberado-segundo-agrotoxico-mais-vendido-no-brasil-mesmo-com-risco-trabalhadores-rurais-23664772