A Floram, desenvolve a ação dos "Heróis da Natureza", em parceria com o Conselho Regional de Medicina Veterinária (CRMV-SC). A ação ainda conta com o apoio da Comcap, Corpo de Bombeiros e do IMA. O evento ocorreu no dia 28 de janeiro e faz parte das atividades de Educação Ambiental do Verão do Monumento Natural Municipal da Lagoa do Peri. O projeto do CRMV-SC faz parte do Floram Vai à Praia, iniciativa do setor de Educação Ambiental, promovendo diversas atividades pela cidade. Os "Heróis da Natureza" distribuem gibis educativos, que ensinam de maneira lúdica, como cada criança poderá ser um super-herói para o meio ambiente. O Diretor Geral da Floram, falou sobre a importância da ação: "É uma ótima oportunidade para abordar esse tema importante com as crianças. Educar as pessoas sobre os cuidados com as nossas praias e o meio ambiente é um assunto sempre necessário, ainda mais se tratando da luta pela proteção dos animais marinhos." https://ocp.news/geral/acao-herois-da-natureza-vai-a-area-de-preservacao-em-florianopolis
O azul e o verde têm dividido espaço ao vermelho dos Guarás, ave que não era vista na capital catarinense há 256 anos. Eles foram observados pela primeira vez no dia 18 de novembro em manguezais da Ilha de Santa Catarina. Pesquisadores acreditam que a preservação desse ecossistema é um dos fatores fundamentais para o reaparecimento da ave. "O último registro que a gente tem é de 1763. Acredito que dois principais fatores: a conservação, preservação de áreas de ninhais, ajudou muito em outros estados no aumento da população, e o outro fator determinante é que o aumento da população requer busca de alimentos nesses locais", detalha a bióloga e pesquisadora Lenir Alda do Rosário. Os Guarás também foram vistos no pontal da Daniela, perto da estação Ecológica de Carijós. A alimentação, principalmente a base de crustáceos, entre eles pequenos caranguejos presentes em manguezais. O retorno dos Guarás a Florianópolis reforça a importância da preservação dos manguezais, onde já vivem as garças azuis e brancas. "Por muito tempo foi considerado um local ruim, de mau cheiro, que não produzia nada e na verdade o manguezal e um berçário da vida marinha principalmente", reforça o geógrafo e pesquisador Fabrício Basílio Almeida. https://g1.globo.com/sc/santa-catarina/noticia/2019/11/22/guaras-voltam-a-colorir-manguezais-e-ceu-de-florianopolis-apos-mais-de-250-anos.ghtml
Pesquisadores identificaram que há concentração de uma alga tóxica na Lagoa do Peri, em Florianópolis. Um grupo de monitoramento foi formado para acompanhar e monitora as condições da água continuamente e tentar evitar que a toxina. A falta de chuva no inverno e o calor podem ter influenciado no aumento desses organismos, que sempre estiveram na Lagoa e essa presença é normal, mas que em grande quantidade podem ser nocivos para os seres humanos. É a alga Cylindrospermopsis raciborskii, que só conseguimos ver com o microscópio, que pode ser prejudicial para animais e seres humanos. “Os dados que nós tomamos naquele dia são pontuais porque estávamos diante de uma condição de seca, de recuo na água da lagoa. O que nos assustou foi a concentração dessas algas no sedimento. ”, diz o pesquisador responsável do Lafic. A administração do Parque Municipal Lagoa do Peri criou um grupo técnico para acompanhar a qualidade da água após solicitação dos pesquisadores. Além dos laboratórios da UFSC, a Companhia Catarinense de Águas e Saneamento (Casan) integra o grupo. As atividades de visitação da lagoa do Peri continuam abertas normalmente, assim como a captação de água. https://g1.globo.com/sc/santa-catarina/noticia/2019/12/03/grupo-monitora-concentracao-de-alga-toxica-na-lagoa-do-peri-em-florianopolis.ghtml