O Instituto do Meio Ambiente do Estado de Santa Catarina (IMA) lançou nesta segunda-feira, 09 de março, o 22º Prêmio Fritz Müller que tem como finalidade reconhecer as empresas e organizações que desenvolvem projetos voltados à preservação do meio ambiente. As inscrições podem ser realizadas até 10 de abril pelo site http://premios.ima.sc.gov.br/premio/4 Concedido anualmente, o prêmio é o principal reconhecimento ambiental do estado de Santa Catarina. O nome da honraria é uma homenagem ao famoso naturalista alemão Johann Friedrich Theodor Müller, que viveu em Blumenau por 45 anos. Considerado um revolucionário, estudioso do meio ambiente e precursor da ecologia, Fritz Müller foi aclamado como príncipe dos observadores da natureza. O Prêmio Fritz Müller é destinado a projetos e iniciativas que vão além da legislação ambiental e que resultam em benefícios para a conservação do meio ambiente. Podem participar empresas públicas e privadas, instituições, órgãos governamentais, cooperativas, ONGs, institutos e organizações que atuam em Santa Catarina, com projetos desenvolvidos no estado. O Prêmio mantém 15 categorias diferentes voltadas a projetos e ações desenvolvidos nas áreas de agricultura sustentável, conservação de insumos como água e energia, controle da poluição, tratamento de efluentes, reciclagem e resíduos sólidos, educação ambiental, gestão ambiental, turismo ecológico, entre outros.Além do troféu Fritz Müller, os projetos premiados nas 15 categorias receberão o Certificado IMA de Gestão Ambiental. Com esse certificado, o Instituto reconhece que os resultados ambientais da organização contemplada estão fazendo a diferença na preservação ambiental catarinense. A novidade deste ano do Prêmio é o retorno da solenidade de entrega da premiação para junho, data em que a honraria era inicialmente concedida. Desta forma, a partir de 2020 o Prêmio passa a integrar a programação do IMA em comemoração ao Dia Mundial do Meio Ambiente, festejado em 05 de junho. http://www.ima.sc.gov.br/index.php/noticias/1430-inscricoes-para-o-22-premio-fritz-mueller-abrem-na-proxima-segunda-feira
Um tamanduá-mirim foi encontrado na escadaria de um edifício no Centro de Dionísio Cerqueira. Após orientação da Polícia Militar Ambiental (PMA), o animal foi solto em área de mata pelos bombeiros, a cerca de 10 quilômetros da área urbana. Foram os próprios moradores do edifício que chamaram os bombeiros. O local onde o tamanduá foi achado fica na região central do município, próximo da fronteira com a Argentina. O prédio não era muito perto da mata. Antes da soltura foi feita a avaliação para verificar se o tamanduá não tinha ferimentos. Como o animal foi capturado à noite, ele ficou no quartel dos bombeiros até o dia seguinte. https://g1.globo.com/sc/santa-catarina/noticia/2020/03/09/tamandua-mirim-resgatado-em-edificio-no-oeste-de-sc-e-solto-em-mata-nativa-video.ghtml
Um pesquisador da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) criou um protótipo de embalagem com óleos essenciais que pode ajudar a controlar a contaminação de maçãs durante armazenagem e comercialização pelo bolor azul. A doença é provocada pelo fungo Penicillium expansum, que apodrece a fruta após a colheita. O Santa Catarina é o maior produtor nacional da fruta. As perdas de maçãs por apodrecimento durante o transporte e a exposição nos mercados e domicílios dos consumidores podem chegar a 20%. A Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri) atualmente aplica diferentes estratégias para diminuir o problema. A pesquisa da embalagem recebeu menção honrosa no Prêmio Capes de Tese de 2019, o protótipo demorou três anos para ser desenvolvido. A pesquisa começou e foi finalizada na UFSC, mas uma parte do trabalho foi desenvolvida na Michigan State University, nos Estados Unidos. O trabalho indicou que os óleos de palmarosa, árvore-chá e anis-estrelado apresentaram os melhores resultados contra a doença. Óleos essenciais podem ser usados de diferentes formas contra diversos tipos de fungos. https://g1.globo.com/sc/santa-catarina/campo-e-negocios/noticia/2020/03/05/pesquisador-da-ufsc-desenvolve-prototipo-de-embalagem-para-proteger-macas-contra-bolor-azul.ghtml
Dois filhotes de boto-pescador (Tursiops gephyreus) foram encontrados mortos em Laguna, a colisão em embarcações pode ser a causa da morte. O primeiro encontrado morto, era macho e tinha de 15 a 20 dias de vida, pesando 32 quilos e medindo cerca de um metro e meio. No corpo do filhote, havia sinais de trauma mecânico craniano na região temporal, estômago vazio e órgãos sem alterações. Outro filhote macho da mesma espécie apareceu morto e tinha pouco mais de 30 dias de vida. Neste, também foram vistas marcas pelo corpo, de contato social e de atrito com as pedras, além de uma fratura de grande extensão no maxilar e desgastes na mandíbula. Após necropsia, ficou constatado que ambos apresentavam fraturas que podem ter sido ocasionadas por colisões com embarcações. O IMA (Instituto do Meio Ambiente do Estado de Santa Catarina) e outras instituições que integram o Plano de Ação Estadual para Conservação do boto-pescador, alerta os usuários de equipamentos náuticos. Pilotos de lanchas e jet skis devem evitar circular pelo complexo lagunar Santo Antônio dos Anjos-Imaruí-Mirim, e pelo Canal da Barra, em Laguna. Quando for necessário passar pela região, os pilotos das embarcações devem redobrar a atenção e obedecer a velocidade limite. O complexo lagunar é o local onde reside a população de botos-pescadores, estimada entre 52 a 60 indivíduos. Eles protagonizam um tipo de relação ecológica rara ao cooperar na pesca da tainha. Ao identificar os cardumes, os botos mandam sinais aos pescadores por meio do mergulho ou batendo a cabeça, indicando a presença dos peixes. Então, é só jogar a tarrafa. https://ndmais.com.br/noticias/colisao-em-embarcacoes-pode-ser-causa-da-morte-de-botos-em-laguna/