Um pesquisador da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) criou um protótipo de embalagem com óleos essenciais que pode ajudar a controlar a contaminação de maçãs durante armazenagem e comercialização pelo bolor azul. A doença é provocada pelo fungo Penicillium expansum, que apodrece a fruta após a colheita. O Santa Catarina é o maior produtor nacional da fruta.
As perdas de maçãs por apodrecimento durante o transporte e a exposição nos mercados e domicílios dos consumidores podem chegar a 20%. A Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri) atualmente aplica diferentes estratégias para diminuir o problema. A pesquisa da embalagem recebeu menção honrosa no Prêmio Capes de Tese de 2019, o protótipo demorou três anos para ser desenvolvido.
A pesquisa começou e foi finalizada na UFSC, mas uma parte do trabalho foi desenvolvida na Michigan State University, nos Estados Unidos. O trabalho indicou que os óleos de palmarosa, árvore-chá e anis-estrelado apresentaram os melhores resultados contra a doença. Óleos essenciais podem ser usados de diferentes formas contra diversos tipos de fungos.