Pesquisadores identificaram que há concentração de uma alga tóxica na Lagoa do Peri, em Florianópolis. Um grupo de monitoramento foi formado para acompanhar e monitora as condições da água continuamente e tentar evitar que a toxina.
A falta de chuva no inverno e o calor podem ter influenciado no aumento desses organismos, que sempre estiveram na Lagoa e essa presença é normal, mas que em grande quantidade podem ser nocivos para os seres humanos.
É a alga Cylindrospermopsis raciborskii, que só conseguimos ver com o microscópio, que pode ser prejudicial para animais e seres humanos. “Os dados que nós tomamos naquele dia são pontuais porque estávamos diante de uma condição de seca, de recuo na água da lagoa. O que nos assustou foi a concentração dessas algas no sedimento. ”, diz o pesquisador responsável do Lafic.
A administração do Parque Municipal Lagoa do Peri criou um grupo técnico para acompanhar a qualidade da água após solicitação dos pesquisadores. Além dos laboratórios da UFSC, a Companhia Catarinense de Águas e Saneamento (Casan) integra o grupo. As atividades de visitação da lagoa do Peri continuam abertas normalmente, assim como a captação de água.