O que antes se restringia a ativistas, hoje toma conta de iniciativas que vão do civil ao empresarial. Nos tornamos mais conscientes. A educação ambiental tem sido incutida como valor desde a infância para que deixe a esfera do ativismo e abrace a naturalidade do hábito. o ensino ambiental ganha foco como uma importante ferramenta para levar às mentes em formação um mindset de ecologia que ajudará a trazer melhora e desenvolvimento sustentável para o futuro. Pensando nisso, listei oito motivos da importância do ensino ambiental na prática, dentro das escolas, se utilizando de uma ferramenta simples: a horta escolar. Proximidade: o ser humano é um animal empático. Sendo assim, seus valores se moldam muito através daquilo que ele consegue sentir, do que seu cérebro consegue assimilar através da empatia. É por isso que se você quer ensinar sobre meio ambiente e a preocupação com ele, não basta expor ideias, é preciso vivenciá-las, senti-las, gerando empatia. Claro que se falamos de crianças, esse ambiente precisa ser seguro e controlado, assim o uso da horta escolar proporciona proximidade sem riscos para cultivar essa empatia da criança com a natureza. Primeiros valores: se tem algo que valorizamos são os conceitos que nos são ensinados na infância. Eles tendem a nos acompanham por quase toda a vida. Levar um valor de consciência ambiental a mentes em formação é fomentar bons valores desde cedo, fazendo com que isso realmente faça parte da personalidade da criança em formação. A horta proporciona que a criança viva esses valores na prática, com suas próprias mãos, fixando conhecimento com a ação, e não só com a teoria. Aprofundamento do conhecimento: quando criança, a maioria dos adultos de hoje plantaram um feijãozinho em um algodão. Quase todo mundo fez isso, e se recorda. O problema é que paramos aí. Era o máximo que chegávamos perto de entender como funciona a vida natural. O uso de uma horta nas escolas permite que a compreensão de como a vida funciona seja muito mais ampla. A criança pode observar o ciclo natural ao vivo, o que a faz valorizar aquela experiência e as próprias plantas. Consciência sobre a água: há algum tempo, venho fazendo a implementação de sistemas de irrigação, captação de água e reuso em escolas, e pude observar que a consciência que a criança ganha com relação à vida verde, também se estende ao uso da água. Como a horta se utiliza da água da chuva, as crianças ganham consciência do uso adequado desse recurso tão precioso, evitando assim o desperdício. Já houve relatos de crianças que falaram para os pais não demorarem no banho, demonstrando a consciência desenvolvida. Conhecimento que se leva para casa: como citei, conhecimento quando realmente aprendido, vai para casa. O cuidado com água, alimentação, respeito ao desperdício, tudo isso se torna parte da vida dessas crianças, formando pessoas que já pensam no ambientalismo como algo intrínseco. Nasce assim uma geração mais consciente, e com uma prática simples de plantar, cuidar, colher e viver do que a natureza proporciona. Alimentação mais saudável: tudo que é plantado é consumido. Em tempos de luta contra comidas industrializadas e agrotóxicos, que melhor alimentação uma criança pode ter do que a que ela mesma produziu com nada além de atenção e cuidado? Isso proporciona saúde que se reflete no corpo e na mente. O ser humano é natureza: muitos de nós crescemos filhos da televisão. Crianças de casa, que não são muito “fãs” de ir para a natureza. A simples ação de ensinar a criança a vivenciar o ciclo natural, e se entender como parte dele, amplia os horizontes e permite que as pessoas cresçam com maior consciência de que são parte do todo. Perde-se aquele “medo” da natureza, com que muitos de nossa geração cresceram. Responsabilidade: talvez o que resuma tudo que a criança aprende com essa experiência é justamente a palavra responsabilidade. Ser responsável por uma vida, pelo seu próprio papel na natureza, pelo planeta, pela sua vida, pelo ciclo natural, tudo isso se aprende com passos tão simples quanto plantar, cuidar, colher, comer e recomeçar. As hortas não são apenas uma ferramenta de ensino, são a vivência do que se aprende em sala de aula. É a construção de um ser humano mais dedicado ao mundo em que vive. http://jornaldiadia.com.br/2016/?p=493001
Com o tema “Borboletas e Mariposas – Insetos”, o projeto contempla três categorias: 1 – Alunos do primeiro aos sextos anos; 2 – Alunos do sétimo aos nonos anos e do ensino médio; 3 -Comunidade. Desde 2016, o Retratando o Meio Ambiente ampliou a sua abrangência, projeto idealizado pela EEB Coronel Gasparino Zorzi de Campos Novos/SC. Destaca-se a qualidade das fotos inscritas. Esse ano nós tivemos 603 fotos no total. As fotos são magníficas, foi bem difícil para os jurados escolherem. A Escola viabilizou três workshops em que profissionais apresentaram estratégias e técnicas aos alunos sobre a melhor forma de fotografar. A participação da comunidade também vem nos surpreendendo a cada ano. O projeto contribui ainda para a preservação ambiental, pois envolveu pesquisas sobre os insetos fotografados e sua relação com a natureza. http://www.jornalceleiro.com.br/2018/09/xv-retratando-o-meio-ambiente-tem-numero-recorde-de-fotos/
O projeto tem como objetivo estimular o intercâmbio entre as cidades de Heidelberg e de Atalanta – SC, incentivando o plantio de bosques com árvores nativas da Mata Atlântica e apoiando ações de educação ambiental em diversas outras cidades. Em Canoinhas, somente no primeiro dia foi realizado o plantio de 300 mudas de árvores na sede da Polícia. No Parque de Exposições Ouro Verde o plantio foi realizado pela câmara das mulheres empresárias de Canoinhas, sendo mudas de erva-mate e pinheiro. Já nesta terça-feira, 25 foram plantadas 800 mudas de árvores na localidade de Matão, onde foi feita a recomposição em uma área degradada. Sobre o Projeto O plantio dos bosques são uma verdadeira aula de educação ambiental ao ar livre com as crianças. Para início da atividade é feita a descrição e identificação das espécies florestais que estão sendo plantadas. Algumas peculiaridades sobre as árvores são abordadas, como: a necessidade de escolher árvores frutíferas, ornamentais e nobres da mata atlântica, importância para a natureza em diversificar as várias espécies florestais, alguns aspectos históricos de espécies florestais que tiveram importante ciclo econômico na região. O projeto prevê: a recuperação de áreas degradadas, recuperação de matas ciliares, atividades de educação ambiental, plantio de árvores nativas, entre outras importantes ações ambientais. https://www.folhadouroverde.com/single-post/2018/09/26/projeto-verde-bosques-de-heidelberg-no-brasil-e-lancado-em-canoinhas
Feitas do tronco do garapuvu, árvore símbolo de Bombinhas e Florianópolis, a canoa é um tipo de embarcação que serve de elo entre a prática da pesca e o meio ambiente. O Comitê Tijucas Biguaçu desenvolveu o documentário. Ele já foi exibido nas localidades de influência pesqueira de Biguaçu, Bombas e Ganchos e em Porto Belo e Tijucas, e será exibido na próxima segunda-feira, na Escola de Educação Básica Anita Garibaldi, em Itapema. A ideia de contar a história das canoas teve origem no projeto Informar: tubarões e raias. As embarcações de um pau só são registradas do litoral de Santa Catarina até o Rio de Janeiro. A maior A maior concentração está em Bombinhas. São cerca de 60. A técnica para construção das canoas foi obtida com os indígenas que há mais de três mil anos caçavam tubarões e raias, e foi aprimorada com a chegada dos vicentinos e africanos na formação das armações baleiras. Esse aspecto é fundamental porque a caça das baleias começou no Brasil um século antes de ser praticada nos Açores, sendo os açorianos migrantes a partir de 1748 para Santa Catarina majoritariamente agricultores. https://ndonline.com.br/florianopolis/noticias/canoas-centenarias-de-um-pau-so-inspiram-documentario-na-grande-florianopolis