Feitas do tronco do garapuvu, árvore símbolo de Bombinhas e Florianópolis, a canoa é um tipo de embarcação que serve de elo entre a prática da pesca e o meio ambiente. O Comitê Tijucas Biguaçu desenvolveu o documentário. Ele já foi exibido nas localidades de influência pesqueira de Biguaçu, Bombas e Ganchos e em Porto Belo e Tijucas, e será exibido na próxima segunda-feira, na Escola de Educação Básica Anita Garibaldi, em Itapema.
A ideia de contar a história das canoas teve origem no projeto Informar: tubarões e raias. As embarcações de um pau só são registradas do litoral de Santa Catarina até o Rio de Janeiro. A maior A maior concentração está em Bombinhas. São cerca de 60.
A técnica para construção das canoas foi obtida com os indígenas que há mais de três mil anos caçavam tubarões e raias, e foi aprimorada com a chegada dos vicentinos e africanos na formação das armações baleiras. Esse aspecto é fundamental porque a caça das baleias começou no Brasil um século antes de ser praticada nos Açores, sendo os açorianos migrantes a partir de 1748 para Santa Catarina majoritariamente agricultores.