A mobilização dos agricultores de Papanduva e região contra a instalação de uma empresa que queria explorar o gás de xisto na região, requerendo inicialmente 8 mil hectares das melhores propriedades agrícolas, foi primordial para que a Assembleia Legislativa aprovasse uma lei proibindo a exploração do xisto em todo território catarinense, destacou o deputado. O Seminário Meio Ambiente e Sociedade 2019, foi realizado na Câmara de Vereadores de Papanduva, contou com a presença de mais de 130 jovens, vereadores, secretários municipais e agricultores.
Além das palestras, também foram apresentados projetos voltados à preservação ambiental na região, desenvolvidos por prefeituras e por organizações da sociedade civil. Estão previstos seminários em Lages e em Araranguá. A primeira foi realizada em Florianópolis, depois em Anchieta, Itapema e Salto Veloso. O objetivo dos seminários é despertar na juventude ações concretas na relação do meio ambiente e a tecnologia, procurando uma convivência saudável e prática.
O agricultor e conselheiro administrativo da Prorios, falou da importância do seminário ao explicar que o movimento contra a exploração do xisto não acabou com a aprovação da lei estadual. Informou que a associação tem incentivado outros municípios catarinenses a também aprovarem leis para impedirem essa exploração, por temerem que a lei estadual seja contestada judicialmente em Brasília.
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