Projetos transformam o que iria para o lixo em bons exemplos de consumo consciente e cuidado com a natureza. As iniciativas partem dos poderes tanto público quanto privado.
Uma artesã recolhe redes de pesca industrial em Itajaí e Florianópolis que viram esponjas feita por um grupo de mulheres chamado ‘mulheres do Frei’, servem para lavar louça, limpar alimentos, esfoliante corporal entre outros, essas redes levam mais de 600 anos para se decompor. Desinfetando a cada quinze, pode durar dez anos, com as redes também são feitos colares, bolsas e tapetes.
Outro projeto para juntar tapinhas tem 500 pontos de coleta espalhados por Florianópolis, São José, Biguaçu, Palhoça e Santo Amaro da Imperatriz, as tampinhas vão para a casa de 50 voluntárias. "Uma empresa de reciclagem compra as tampas, tritura, torna em matéria-prima novamente e revende", explica uma das voluntárias. A empresa paga em torno de R$ 10 mil ao projeto, que é integralmente revertido em castração de animais.
A maioria das pessoas não separa os restos de comida em casa. E mesmo as que separam, a empresa de coleta não busca esses resíduos separadamente, eles são misturados com outros lixos e vão parar no aterro. Foram criados aproximadamente 10 espaços, em que as famílias podem levar o que sobra em casa e esse material vai para compostagem. Depois o material é distribuindo para as famílias que fazem parte do 'Família Casca' e sai de graça para quem quiser.