Os potinhos de glitter convencionais são feitos com micro pedaços de plástico e folhas de alumínio, o produto é muito prejudicial ao meio ambiente, principalmente quando cai no mar. Quando ficou sabendo disso, a arquiteta que adora usar glitter em festas e no Carnaval procurou alternativas ambientalmente mais corretas, mas não encontrou opções no Brasil.
Em 2016 e ela decidiu pesquisar, por conta própria, receitas caseiras de glitter ecologicamente correto, foram quatro meses de testes até chegar à atual receita comercializada por sua empresa, a Pura Bioglitter. O produto desenvolvido leva ágar-ágar (uma gelatina de algas) e mica, um mineral natural que dá cor ao glitter.
A pequena empreendedora que trabalhava sozinha participou de um programa de aceleração do Sebrae. Ganhou mais duas sócias e contratou três funcionárias.
Apesar de desejar otimizar o processo para produzir em larga escala, por enquanto a fabricação da Pura Bioglitter segue artesanalmente. É um processo longo e depende das condições climáticas. Leva de dois a três dias para fazer o processo completo produzimos no máximo 800 gramas por vez.