Em uma reunião no plenarinho da Assembleia Legislativa, reforçou a decisão dos deputados da necessidade da instalação da Frente Parlamentar dos Direitos das Famílias Catarinenses atingidas por Barragens. A frente pretende levantar números oficiais e cobrar a elaboração de planos de prevenção para evitar tragédia como a ocorrida com o rompimento da barragem do Córrego do Feijão, no município de Brumadinho (MG).
O deputado e coordenador da frente, destacou que um dos objetivos do grupo é criar um trabalho maior de fiscalização e de prevenção em SC. Com a frente serão reunidas informações das barragens junto a Defesa Civil, Bombeiros, IMA, Ibama, prefeituras e outros órgãos para que se tenha a real dimensão do impacto social, econômico, ambiental e de famílias atingidas pela construção deste tipo de estrutura.
Uma das coordenadoras do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), entidade que há 30 anos atua no estado, afirmou que é preciso tratar da segurança das barragens e ao mesmo tempo defender os direitos das famílias atingidas. Para ela, a falta de números oficiais de quantas pessoas podem ser atingidas pelas barragens em território catarinense e de planos de prevenção colocam em risco uma grande parcela da população.