A batalha para redução dos resíduos plásticos está mais em alta do que nunca. Após a polêmica dos canudos, em defesa da vida marinha, e da iniciativa da Lego para não produzir mais plástico à base de petróleo, chegou a vez das fábricas se juntarem contra as garrafinhas de água feitas de polietileno.
As concorrentes Pepsico, Danone e Nestlé Waters se juntaram em busca de um material que substitua o PET tradicional. Apesar de ser reciclável nem sempre há o descarte correto e ele demora 400 anos no processo de degradação no meio ambiente. No total, são produzidas 20 toneladas desse plástico por ano, e sua fabricação vem do petróleo. Para as empresas, encontrar uma base alternativa ajudaria a reduzir também as emissões de carbono.
Através dos estudos realizados, entretanto, ainda no ano passado a parceria das três marcas já chegou a um resultado inovador e mais satisfatório: conseguiram produzir amostras de PET com 80% de base biológica. O objetivo é que a partir de 2020 as garrafas sejam feitas 75% de PET de origem vegetal para aos poucos aumentar essa porcentagem até que chegue a 95%.