Em buscas pela Praia Central, foram encontrados seis pinguins-de-magalhães mortos. Outra guarnição do GPA realizava buscas por outras praias e encontrou outros seis pinguins da mesma espécie na Praia de Taquaras e dois na Praia do Pinho, totalizando 14 animais mortos.
Segundo o GPA, essas espécies fogem do hemisfério sul devido as baixas temperaturas do inverno e procuram por águas mais quentes, chegando ao litoral catarinense. A principal suspeita está relacionada à pesca ilegal com redes fixas em alto mar, como por exemplo as redes feiticeiras. Os animais ficam presos na rede e morrem afogados, sendo jogados de volta ao mar após os pescadores ilegais recolherem a rede.
A reportagem apurou na última segunda-feira, 17 pinguins da mesma espécie foram soltas em Praia de Florianópolis, após três meses de reabilitação. Possivelmente sejam os mesmos. Eles haviam sido encontrados debilitados no litoral catarinense, e receberam tratamento no Centro de Pesquisa, Reabilitação e Despetrolização de Animais Marinhos (CePRAM). Segundo reportagem do G1, ao todo, 34 pinguins passaram pela reabilitação do Centro nesta temporada, mas apenas 19 estavam aptos a retornar para o habitat natural.