As unidades ofertam serviços ecossistêmicos, protegendo os mananciais d'água e os aquíferos subterrâneos que tem sua recarga de água potável nas dunas. Também minimizam os impactos de eventos meteorológicos extremos. As florestas equilibram o clima e os remanescentes florestais do Parque Natural Municipal do Morro da Cruz interferem em pelo menos 3ºC na temperatura do centro urbano da cidade.
Das nove unidades de conservação de Florianópolis, cinco já foram adequadas à lei federal 9.985/2000 e, assim, estão enquadradas para receber recursos da União. As unidades são divididas em dois grupos: de proteção integral e de uso sustentável.
Sob a gestão do município, todas são de proteção integral e estão divididas em duas categorias: parques e monumentos. “Os parques naturais têm o objetivo de preservar ecossistemas de grande relevância ecológica e beleza cênica. Já o monumento natural tem como finalidade preservar sítios naturais raros, singulares ou de grande beleza cênica, que podem estar em áreas particulares”,
O ecoturismo é mais uma maneira de arrecadar recursos. Por meio das trilhas, o município poderia oferecer opção de lazer que inclui belezas naturais e não dependem apenas de dias ensolarados. Isso também inclui a implantação de programas de educação ambiental.
Movimento para criação de mais duas unidades
Rica na fauna e na flora, a Ilha de Santa Catarina tem o potencial para receber mais duas unidades de conservação. Existe um movimento que defende a criação de unidades no Morro do Lampião, no Sul da Ilha, e no Maciço do Norte da Ilha.