Uma programação especial foi planejada para o dia 27 de maio,das 9h às 16h, diversas atividades como trilha ecológica, Projeto Tamar, Espaço Mar Aberto, Projeto Lontras, gincanas e brincadeiras sobre educação ambiental, roda de capoeira, boi de mamão, apresentação de banda, atividades de inglês, entre outros, agitam o domingo e celebram o aniversário do Parque.
O Parque
A criação do Parque, realizada pelo Decreto nº 308/2007, teve por objetivo conservar a biodiversidade presente no local, além de promover ações de recuperação dos ecossistemas alterados, proporcionar a realização de pesquisas científicas e a visitação pública.
Em pesquisa realizada no parque foram registradas 169 espécies vegetais nativas. Entre as espécies de plantas encontradas no local, há a Mimosa catharinensis Burkart, um arbusto trepador com presença de espinhos, que não foi identificada em nenhum outro lugar do mundo.
No parque foi registrada a ocorrência de 106 espécies de aves silvestres e 15 espécies de répteis, sendo um deles o lagartinho-da-praia (Liolaemus occipitalis), uma espécie rara, ameaçada de extinção que vive somente nas dunas do litoral de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul.
Existem atualmente 25 espécies de mamíferos na Ilha de Santa Catarina e há a possibilidade de que praticamente todas elas sejam encontradas no PAERVE devido à grande variedade de ambientes. De acordo com estudo realizado por pesquisadores da Universidade Federal de Santa Catarina, foram vistas pegadas de gambá (Didelphis aurita) e de cachorro-do-mato (Cerdocyon thous). O macaco-prego (Cebus nigritus) é encontrado no parque e dá nome ao Morro dos Macacos.
Além da importância ambiental, o parque possui relevância cultural e histórica. Um dos sambaquis mais antigos da Ilha de Santa Catarina, datado de 5.020 anos antes do presente, está localizado dentro do parque. O Distrito de São João do Rio Vermelho, localizado no limite norte do parque, é um dos mais antigos de Florianópolis, criado oficialmente em 1831.
Centro de Reabilitação de Animais
Além de ser a casa de centenas de espécies, o Parque do Rio Vermelho também recebe e abriga temporariamente diversos animais. Por meio do Centro de Tratamento de Animais Silvestres (CETAS), animais resgatados recebem tratamento até estarem aptos e saudáveis para voltar ao habitat natural.
Atualmente há mais de 800 animais no CETAS. Mensalmente são realizados solturas e encaminhamentos, e todos os dias são recebidos novos animais, provenientes da apreensão de tráfico ilegal ou animais machucados que são levados pela população. Os bichos ficam no Parque do Rio Vermelho, recebem todo auxílio até estarem em condições de serem soltos novamente na natureza.
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