Com a inauguração do espaço, já sabemos qual será o primeiro curso oferecido na Casa Familiar Rural "Natal Nazari" de Rio do Sul será o de técnico em Agronegócio, é uma atividade com parceria entre o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (SENAR), Sindicato Rural e prefeitura de Rio do Sul. O curso, pioneiro em Santa Catarina, já possui 40 inscritos e vai ser utilizado toda a estrutura nova inaugurada neste domingo na comunidade do Bom Fim, em Rio do Sul., para melhor atender os alunos.
O prefeito José Thomé participou a abertura da Casa Familiar Rural com comemoração devido ao acontecido, tinha sido tornado como meta, uma prioridade da Secretaria de Infraestrutura e do Departamento de Agropecuária. "É praticamente inadmissível que este prédio tenha ficado tanto tempo pronto e sem uso. É uma estrutura grande e que pode contribuir muito com a formação de tantos agricultores de nossa cidade e da região", falou o prefeito da cidade.
Muitos cursos ainda serão realizados no local neste semestre, principalmente voltados à capacitação e treinamento de agricultores. O secretário de Infraestrutura, Fábio Alexandrini, destaca as parcerias do Senar, da Epagri, das associações de agricultores e do Sindicato Rural para atividades "Várias parcerias foram construídas para que colocássemos a Casa Familiar Rural em funcionamento. E isso dará muita vitalidade ao setor da agropecuária nos próximos meses", adiantou Alexandrini.
O local leva o nome de Natal Nazari, agricultor que morou praticamente sua vida toda no Bom Fim desde 1935 até seu falecimento em 2013. Um dos primeiros veterinários da cidade, mesmo analfabeto, tinha conhecimento para ajudar os animais de toda a região. Plantava fumo, cebola, feijão, milho, cana e aipim. Criava suínos, vendia leite, cebolas, hortaliças e também vassouras. Era uma liderança da comunidade, muito afeito a prefeitos e vereadores pelas suas iniciativas.
Representando a família Nazari, um de seus cinco filhos, Alcides, lembrou das aventuras que o pai viveu pela agricultura, ajudando a todos seja no tratamento de animais, preparando "garrafadas" para pessoas doentes e ajudando todos aqueles que precisavam. "Não haviam veterinários em Rio do Sul e ele era acionado em outros locais de Rio do Sul e do Alto Vale. E nunca cobrava por isso", comentou o filho durante as homenagens.
Clóvis Eduardo Cuco
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24-7-17