A Epagri iniciou o trabalho com Povos Indígenas com o Microbacias 2 (2002 a 2009), experiência que mostrou que o diálogo, o respeito e a vivência em campo são essenciais. Este trabalho continua com o Programa SC Rural até 2016 com ações socioeconômicas-ambientais. O trabalho é realizado com 14 Terras Indígenas de povos Guarani, Xokleng e Kaingang. Para definir ações prioritárias, foram consideradas as sugestões e críticas do Seminário Estadual de Consulta aos Povos Indígenas, de 08 de maio de 2008, a partir de onde se definiu o etnodesenvolvimento como pressuposto norteador dos trabalhos respeitando as peculiaridades de cada Terra Indígena e com respeito à autodeterminação e às prioridades definidas pelos atores centrais do processo. A metodologia de trabalho preconiza a participação por meio de uma relação dialógica em que os encaminhamentos são construídos, tendo a flexibilidade como pressuposto básico. Como resultados alcançados, se constata uma diversidade de experiências com ações voltadas a produzir alimentos para autoconsumo, como em Chapecó, Ipuaçu, Palhoça e Biguaçu; reaproveitamento com material reciclável, como Imaruí, com vassouras feitas a partir de garrafas pet. Em Entre Rios vem se destacando o trabalho com bovinocultura de leite, exemplar na referida área. O resultado maior que os indígenas desejam é o que denominam de auto-sustentação. Trata-se de buscar saídas para que populações tradicionais possam conviver com autonomia e felicidade. Há muito ainda a ser feito neste processo de aprendizados entre técnicos e Povos Indígenas.
O projeto ambiental denominado ECO ÔNIBUS foi criado em 2005 pela Fundação do Meio Ambiente – FATMA com o intuito de aliar educação ambiental à educação formal de maneira a fortalecer o conhecimento como fonte geradora de novos comportamentos frente a degradação ambiental na busca de qualificar o meio de vida desta geração às gerações vindouras. O projeto, acima mencionado, prioriza a demanda estudantil em torno das Unidades de Conservação sendo utilizado tanto para participações em eventos comemorativos municipais quanto para distribuição de cartilhas e panfletos informativos cuja finalidade se destina a propor alternativas de mudanças através de uma reflexão de conscientização sobre a preservação e conservação do meio ambiente, sendo para tanto utilizadas praticas pedagógicas, dentre elas, vídeos, músicas, palestras motivacionais e sensibilizadoras em conformidade com a série e a idade dos participantes. O projeto ambiental Tunel Ecológico é formado por um túnel inflável medindo dez (10) metros de comprimento por cinco (5) de largura, com o objetivo de divulgar, informar e interagir com os visitantes os jogos de quebra-cabeça, memória e Quiz educativo através da ferramenta áudio visual, temas relacionados ao meio ambiente. Alem destes jogos complementa o túnel ecológico com o mapa interativo das dez unidades de conservação, com característica peculiares da fauna e flora de cada parque e reserva ambiental. 2005 - Andamento
O projeto utiliza a linguagem musical para sensibilizar o público sobre a importância dos recursos naturais e a integração entre ambiente e sociedade. Provoca reflexões sobre atitudes do cotidiano e incita uma nova percepção cultural, socioambiental ao propor uma nova perspectiva de transformação social. O Eco Rock da Banda Celina Conceição chega para quebrar paradigmas e agitar as opiniões e os corações como nunca antes abordados. O material audiovisual do projeto pode ser visualizado nos links abaixo: https://www.dropbox.com/s/zcg48n0ov8cnnyj/release%20celina%202015.pdf?dl=0 https://www.youtube.com/watch?v=_Wc4WpLM470 https://www.youtube.com/watch?v=LmAuSqW_7g0
O projeto educação ambiental com enfoque ecoformador iniciou no ano de 2014, na E.B.M. Olga Rutzen, localizada na cidade de Blumenau, SC. A instituição possuí 315 alunos de 6 à 14 anos de idade do 1º ao 9º ano do ensino fundamental. Com apoio do CAPES a FURB (Fundação Universidade Regional de Blumenau) desenvolveu o projeto PIBID ( programa institucional de bolsas de iniciação a docência) aonde os formandos das licenciaturas tem o privilégio de estar atuando em sala de aula. Os alunos das licenciaturas de química, pedagogia e ciências biológicas bolsistas do PIBID, observando a necessidade de se criar uma cultura ecoformadora e orgânica no ambiente escolar visando a formação de novos disseminadores dos ideias e motivados pela capacidade de atuarem com atividades diversificadas, transdisciplinares e transformadoras, buscaram na escola apoio para desenvolver suas atividades. O projeto atende 16 alunos de 1º a 5º ano do ensino fundamental, no contra turno escolar, onde desenvolvemos atividades divertidas, lúdicas, pedagógicas e criativas. Com a metodologia de trabalhar em roda de conversas, contação de histórias, jogos pedagógicos, blog de atividades, slides, filmes e atividades práticas na horta escolar, objetiva-se a melhoria da qualidade de vida, e valorização do meio aonde vivem,além da valorização dos alimentos saudáveis e orgânicos, e utilização adequada das tecnologias da informação em prol de adquirir conhecimentos para melhorar a qualidade de vida. Existe uma enorme dificuldade de incutir na mente das crianças a importância da alimentação correta, saudável e orgânica aliada a grande massa de crianças com sobrepeso e doenças originadas da alimentação incorreta e industrializada em demasia, além de observar que a comunidade envolvida possuí terrenos para produzir horta mas preferem comprar alimentos industrializados e vegetais,legumes e frutas tratados com agrotóxicos. Os resultados obtidos vão desde a grande motivação para estarem sempre participando do projeto, e os debates sobre a temática demostra que os alunos estão mais conscientes e interessados em modificar a realidade em que vivem, e terem uma vida mais saudável e equilibrada, além de valorizar a natureza e os seus recursos. Autores: Sandra Taís Amorim; Fernanda Baminetti; Katucia Sandra Zatelli e Cliomar Saraiva.
Este projeto é uma proposta de trabalho com as unidades escolares, alunos e famílias rurais na UGT 3 visando o desenvolvimento de habilidades que possibilite estes de ocupar papel estratégico na agricultura familiar, trabalhando igualmente as questões ambientais locais, onde todos possam interagir para fortalecer e conservar o meio em que vivem. O meio rural é rico em recursos naturais e esta condição impõe pensarmos com responsabilidade sobre a sua utilização, sensibilização da população, formas alternativas de usos, proteção e diminuição da pressão sobre o meio. As ações deste projeto serão implementadas envolvendo as unidades escolares, com seus alunos, professores e pais. A proposta é uma construção participativa que tem como foco o trabalho com escolares e a realidade em que está inserido buscando como resultado uma maior consciência ambiental que possibilite a permanência em suas propriedades com melhor qualidade de vida. A agricultura familiar da região serrana vem, há tempos, tentando sobreviver aos avanços tecnológicos, aos atrativos da cidade, aos aspectos relacionados à condição da agricultura, às condições do meio rural. A população rural está envelhecida e masculinizada, com a pouca alternativa de renda; as questões de gênero, geração referente às relações estabelecidas entre idades, nem sempre são harmônicas e ocorrem dentro das famílias rurais que se ligam a processos sucessórios que, geralmente, implicam em conflitos entre pais e filhos. Um dos objetivos especificos deste projeto é elaborar junto as unidades escolares projetos que visem a sensibilização dos alunos nas questões relacionadas ao meio ambiente (separação do lixo, mata ciliar, tratamento dejetos humanos e animais, preservação e melhoria da qualidade da água), produção de alimentos (horta escolar). Saiba mais sobre o Projeto Entre em contato com a EPAGRI
A cada dia percebemos que o capitalismo e o consumismo exagerado da humanidade estão devastando nosso planeta. Ao olharmos a natureza (tudo que há em nosso redor), verificamos claramente a ação devastadora do homem sobre a mesma. A educação Ambiental pode mudar essa triste situação. Ela está mudando a realidade da comunidade da Costa da Lagoa/Florianópolis/SC, através do projeto Costa da Lagoa Mais Sustentável: a problemática do lixo em discussão. A importância do projeto para o meio ambiente ocorre devido ao fato de promover Educação Ambiental e o envolvimento dos moradores da comunidade no processo de gerenciamento dos resíduos sólidos, segregando o lixo orgânico dos demais, na fonte geradora, tornando-os agentes ativos na resolução do problema. Trazendo benefícios para o meio ambiente, formando uma Costa da Lagoa mais sustentável. As atividades serão elaboradas, planejadas e definidas pela acadêmica Mariela Sálvio de Andrade, monitorada pelo professor Sérgio Luiz de Almeida, devendo contemplar a problemática do lixo na atualidade e a importância que representa ao meio ambiente e a comunidade em questão de se dar uma correta destinação final aos resíduos sólidos. Deve ser dada atenção especial as alternativas de tratamentos dos resíduos sólidos existentes em Florianópolis/SC, enfatizando a necessidade da reciclagem dos mesmos. As atividades serão através de reuniões, debates, caminhadas com recolhimento, separação e destinação correta do lixo. O presente projeto levará os moradores da comunidade a ter atitudes e ações voltadas para a preservação e conservação do meio ambiente. Assim, construindo uma Costa da Lagoa mais sustentável, sendo referência para outras comunidades. Autores: Sérgio Luiz de Almeida e Mariela Salvio de Andrade
