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Os 41 empreendimentos produtivos coletivos selecionados pelo programa Economia Verde e Solidária passaram o ano de 2014 reestruturando suas instalações, comprando móveis e equipamentos e investindo em capital de giro. Os projetos aprovados receberam seus certificados das mãos do governador Raimundo Colombo no fim de 2013. O objetivo era aliar a geração de renda e preservação ambiental, já que estas cooperativas utilizam resíduos sólidos como matéria-prima.

Foram disponibilizados R$ 20 milhões, dos quais R$ 10 milhões são do Governo do Estado, em parceria com o Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas de Santa Catarina (Sebrae/SC), para que os participantes tenham acesso a diagnósticos setoriais, capacitação e consultorias em gestão empresarial, em melhorias de processos, produtos e logística e em gestão ambiental, além da participação em feiras e rodadas de negócio. Os outros R$ 10 milhões, não reembolsáveis, concedidos pelo Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), para execução dos projetos, que poderiam solicitar no máximo R$ 300 mil.

Uma das associações beneficiadas foi a Veredas Santa Helena, de Joaçaba. O trabalho das 12 artesãs consiste em transformar restos de lã de ovelha, que seriam descartados, em mantas, cobertores, tapetes, almofadas, entre outros. Segundo a responsável pelo projeto, Neiva Demartini, o valor recebido de R$ 263.947,19 foi investido na construção de uma nova sede e na compra de máquinas de tear. “Estamos muito felizes com este projeto. Já recebemos, inclusive, consultoria do Sebrae para melhorar nosso negócio”, revelou.

Outra contemplada pelo Economia Verde e Solidária foi a Associação de Agricultores de Linha XV de Novembro, de Lindóia do Sul, também no Meio-Oeste catarinense. É um grupo de mulheres esposas de agricultores que trabalham principalmente na confecção têxtil de uniformes escolares, toalhas de banho e rosto, aventais, lenços e vestimentas típicas. “Utilizamos tecido ecológico, feito de pet reciclado, e restos de tecidos da própria associação e de malharias da região”, explica Marinês Ribeiro Perondi, responsável pela associação. Ela conta que os R$ 29.859,50 recebidos foram aplicados na reforma da sede, na compra de máquinas de costura e bordado, material de escritório e capital de giro.

O Economia Verde e Solidária é realizado em parceria com Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina (Fapesc). Participam do comitê gestor do projeto, que é presidido pela SDS, a Secretaria da Assistência Social, Trabalho e Habitação (SST), a Fundação do Meio Ambiente (Fatma), a Agência de Fomento do Estado de Santa Catarina (Badesc), a Organização das Cooperativas do Estado de Santa Catarina (Ocesc), o Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC) e a Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc).

 

Fonte: Secretaria de Desenvolvimento Sustentável de Santa Catarina

FICHA TÉCNICA:

Instituições

  • Assembléia Legistativa de Santa Catarina
  • Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul
  • CASAN
  • CELESC
  • CIDASC
  • Epagri
  • Escoteiros
  • FAPESC
  • Federação dos Trabalhadores na Agricultura de Santa Catarina
  • Fórum Catarinense de Comitês de Bacias Hidrográficas
  • Fundação GAIA
  • Universidade Regional de Blumenau
  • Instituto Ambientes em Rede
  • Instituto Federal de Santa Catarina
  • Instituto Noah
  • Policia Militar Ambiental
  • Rede Sul Brasileira de Educação Ambiental
  • Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico Sustentável
  • Secretaria de Estado da Educação
  • Universidade do Estado de Santa Catarina
  • Universidade Federal de Santa Catarina
  • União dos Dirigentes Municipais de Educação
  • UNISUL
  • Universidade do Vale do Itajaí
  • UNOESC
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